MFII11 sobe 13% em janeiro e lidera os ganhos dos fundos imobiliários

Dos fundos monitorados, 37 tiveram queda no primeiro mês de 2024, com destaque negativo para o BTRA11

Ana Paula Ribeiro

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A maior valorização entre os principais fundos imobiliários no primeiro mês do ano ficou com uma carteira do segmento de desenvolvimento urbano. O Mérito Desenvolvimento Imobiliário (MFII11) subiu 12,99%, liderando os ganhos entre os FIIs que estão no Ifix – índice dos mais negociados na B3 –, que chegou a atingir nova máxima, mas fechou janeiro em alta de apenas 0,49%. 

Os dados do desempenho das cotas de FIIs são da Economatica, plataforma de informações financeiras, e tomam como base apenas os 109 fundos da carteira teórica do Ifix. O desempenho considera a valorização da cota e os dividendos distribuídos no período.

Dos fundos monitorados, 37 registraram queda no primeiro mês de 2024. O destaque negativo ficou com o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), que recuou 17% no período. Essa carteira recebe a classificação “outros” na metodologia da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

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FIIs que mais subiram em janeiro de 2024

Fundo (Ticker)SegmentoVariação em janeiro (%)
MFII11Híbrido+12,99
TVRI11Híbrido+8,03
BCIA11TVM+6,02
URPR11TVM+5,05
RBRP11Lajes Corporativas+5,01
Fonte: Economatica

O MFII11 tem pouco mais de 30 mil cotistas. São três os principais ativos do fundo de desenvolvimento: Sertaneja, na cidade paranaense de mesmo nome; GSP, em Ourinhos (SP); e Reserva da Ilha, também em Sertaneja.

O fundo possui ainda um banco de terrenos (landbank) de mais de 430 mil metros quadrados, com uma estimativa de 3.698 unidades e R$ 816 milhões em valor geral de vendas, segundo o último relatório gerencial. 

FIIs que mais caíram em janeiro de 2024

FundoSegmentoVariação em janeiro (%)
BTRA11Outros-17,00
HTMX11Hotel-12,92
RECT11Híbrido-8,91
XPPR11Híbrido-7,98
HCTR11TVM-6,40
Fonte: Economatica

Os cotistas do BTRA11 vêm registando perdas consecutivas. No acumulado de 12 meses, esse ativo registra queda de 42%.

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O fundo tem sofrido com a redução do valor dos proventos distribuídos e amortizações. O dividend yield está em 0,52%. Há um ano era de 1,13%.

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney