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SÃO PAULO – O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) decidiu nesta quarta-feira (18) cortar a taxa de juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,75% e 2,00%. A decisão, porém, não deu muitas sinalizações sobre a possibilidade de novos cortes.
Pela primeira vez dede 2016, três presidentes de Fed regionais – Esther George, de Kansas City, Eric Rosengren, de Boston, e James Bullard, de St. Louis – votaram contra este corte de 0,25 p.p.. George e Rosengren votaram pela manutenção das taxas, enquanto Bullard defendeu um corte de 0,50 p.p..
“Embora os gastos das famílias tenham aumentado em um ritmo forte, o investimento nas empresas e as exportações enfraqueceram”, disse o Fomc em comunicado. As autoridades mantiveram sua promessa de “agir conforme apropriado para sustentar a expansão” da atividade.
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A taxa de juros de referência foi reduzida “à luz das implicações dos desenvolvimentos globais para as perspectivas econômicas, bem como das discretas pressões inflacionárias”, disse o comitê. O Fomc continuou a caracterizar o mercado de trabalho como “forte” com ganhos de emprego “sólidos”.
Além da redução, o Federal Reserve cortou em 0,30 ponto percentual os juros sobre reservas excedentes (IOER, na sigla em inglês), em meio a uma quebra nesta semana no mercado de recompra noturna.
A ação teve como objetivo manter a taxa de fundos dentro do seu objetivo. O IOER, historicamente, teve o papel de ser como uma segurança extra para a taxa de fundos.
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Houve também uma atualização do chamado gráfico de pontos do Fed, que traz as previsões do BC americano para indicadores importantes da economia. Os dados mostram ainda uma divisão sobre a necessidade de mais flexibilização, não apenas para 2019, como para os próximos anos.
Sete membros veem a taxa no final de 2019 de 1,625%, enquanto outros cinco projetam os juros em 1,875%, ao passo que outros cinco apontam para 2,125%. Nenhum integrante do Fed vê as taxas abaixo de 1,625% até 2022.
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