Fed mantém juros nos EUA próximos de zero, mas enxerga melhora da economia e avanço da inflação

Apesar de apontar a força econômica e também a inflação em alta, o Fomc decidiu por unanimidade não fazer nenhuma alteração em sua estratégia atual

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O Federal Reserve decidiu manter a taxa de juros nos Estados Unidos e as compras de títulos mensais, apesar de reconhecer que a economia está em aceleração no país.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) manteve as taxas de curto prazo próximas de zero enquanto segue com as compras de pelo menos US$ 120 bilhões em títulos por mês.

Apesar de apontar a força econômica e também a inflação em alta, o Fomc decidiu por unanimidade não fazer nenhuma alteração em sua estratégia atual.

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O comunicado do Fed afirma que os esforços para combater a pandemia da Covid-19 ajudaram a impulsionar a economia americana, embora ainda há mais que precise ser feito. “Em meio ao progresso nas vacinações e forte apoio às políticas, os indicadores de atividade econômica e de emprego se fortaleceram”, disse o comitê.

“Os setores mais afetados pela pandemia continuam fracos, mas mostraram melhorias”, diz o texto. “A inflação subiu, refletindo em grande parte fatores transitórios. As condições financeiras gerais permanecem acomodatícias, em parte refletindo medidas de política para apoiar a economia e o fluxo de crédito para famílias e empresas dos EUA”.

Apesar do otimismo, a autoridade americana diz que o avanço da economia ainda depende do curso da pandemia. “A atual crise de saúde pública continua pesando sobre a economia, e os riscos para as perspectivas econômicas permanecem”, diz o comunicado. Na reunião de março, esse trecho incluía “emprego” também, indicando que os diretores do Fed estão percebendo uma melhora no mercado de trabalho.

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A decisão ocorre um dia antes do Departamento de Comércio divulgar os números preliminares do PIB do primeiro trimestre, que devem mostrar um ganho de 6,5%. A maioria dos economistas, incluindo os do próprio Fed, espera que os EUA tenham seu melhor ano desde pelo menos 1984.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.