Fed corrige teste de estresse para 5 instituições, e reduz perdas para o Citi

Apesar de ter corrigido os prejuízos com diversas modalidades de crédito, taxa de capital Tier 1 não mudou

Renato Rostás

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SÃO PAULO – O Federal Reserve corrigiu na última sexta-feira (9) o relatório do teste de estresse realizado com 19 grandes instituições financeiras dos Estados Unidos. A autoridade monetária reduziu o cenário de perdas com crédito imobiliário, e ajustou outros prejuízos projetados anteriormente.

Foram cinco os bancos incluídos nessas mudanças. O principal deles, o Citigroup, afirma desde o resultado das avaliações de capital que teria passado, na verdade, caso o plano de dividendos apresentado ao banco central norte-americano tivesse sido aceito. Mesmo assim, o banco não conseguiu alcançar o patamar mínimo de capital de nível Tier 1 exigido pelo Fed, de 5%.

Além do Citi, Bank of America, MetLife, Wells Fargo e Ally Financial também foram incluídos na revisão do teste de estresse. Vale ressaltar que o modelo leva em conta uma recessão hipotética, na qual a taxa de desemprego alcançaria 13%, o mercado de capitais apresentaria queda de 50% em valor, e os preços das casas cairia 21%.

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Alterações realizadas
A linha que foi corrigida no caso do Citi foi a de “outros empréstimos”. Perdas no valor de US$ 400 milhões tinham sido erroneamente listadas sob a rubrica de hipotecas de primeiro grau. Assim, o prejuízo com esse crédito imobiliário foi a US$ 8,9 bilhões, enquanto as perdas em “outros empréstimos” subiu para US$ 4,8 bilhões.

No caso do BofA, foi elevada em US$ 100 milhões sua conta negativa também de outros empréstimos, para US$ 1,8 bilhão. Além disso, a porcentagem de perdas caiu de 2,1% para 1,9%.

Por fim, as taxas de perdas com outros empréstimos do Ally Financial também recuaram, de 3,0% a 2,5%, enquanto para o MetLife esse nível foi de 2,0% para 1,6% e para o Wells Fargo, de 2,2% para 2,1%. O Citigroup, por sua vez, teve essa taxa reduzida de 3,8% para 2,8%.