FCStone corta previsão de 2ª safra de milho em 12% por seca em abril

As principais reduções ocorreram nas previsões de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná

Reuters

Publicidade

SÃO PAULO – A consultoria INTL FCStone reduziu drasticamente nesta quarta-feira sua projeção para a segunda safra de milho do Brasil, em um corte de mais de 6,7 milhões de toneladas, citando problemas climáticos nas áreas produtoras em abril.

A FCStone disse que a chamada “safrinha” de milho deverá atingir 49,84 milhões de toneladas, ante 56,56 milhões da previsão divulgada em abril, queda de 12 por cento.

Pesquisa da Reuters publicada na terça-feira apontou uma queda de cerca de 3 milhões de toneladas nas projeções, em função da estiagem em abril.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

As principais reduções ocorreram nas previsões de Mato Grosso (-2,1 milhões de toneladas), Goiás (-1,8 milhão), Mato Grosso do Sul (-1 milhão) e Paraná (-900 mil toneladas) na comparação com o relatório passado.

Contudo, a FCStone destaca que há chances de melhora no quadro, em caso de clima menos seco nas próximas semanas.

“No momento, as atenções estão voltadas para o clima em maio, pois um volume de precipitações adequado tenderia a favorecer alguma capacidade de recuperação de parte das plantas”, disse a analista da consultoria Ana Luiza Lodi, em nota à imprensa.

Continua depois da publicidade

Para a soja, a FCStone fez um novo ajuste para baixo na produção brasileira, que deve ficar em 96,5 milhões de toneladas, ante 97,5 milhões no relatório de abril e bem abaixo do potencial inicial da safra, de mais de 100 milhões de toneladas.

“O efeito climático foi percebido (na soja) e as reduções de produtividade se tornaram certas”, disse a coordenadora de Inteligência de Mercado da consultoria, Natália Orlovicin.