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Executivos do agronegócio cobram avanços no seguro rural

Área agrícola segurada no Brasil chega aproximadamente a apenas cinco milhões de hectares (ha) de um total estimado de 71 milhões/ha de terra cultivável

Datagro

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SÃO PAULO – A área agrícola com seguro rural no Brasil chega aproximadamente a somente cinco milhões de hectares (ha) de um total estimado de 71 milhões/ha de terra cultivável. O dado faz parte de capítulo dedicado ao seguro rural do estudo “O seguro na sociedade e na economia do Brasil”, elaborado pela Fundación Mapfre, que é vinculada ao mesmo grupo da BB Mapfre.

Resultado da fusão entre as seguradoras do Banco do Brasil e a Mapfre Seguros, a BB Mapfre declara ter uma participação que chega a 70% no mercado nacional de seguro agrícola. De acordo com o relatório, a penetração do seguro rural ainda está muito abaixo de seu potencial, embora as expectativas do setor segurador para a expansão deste segmento sejam favoráveis.

Para o presidente da Dow AgroSciences, Welles Pascoal, é inaceitável o Brasil não ter um seguro rural condizente com a importância do seu agronegócio. Luiz Lourenço, presidente do Conselho de Administração da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, diz que a existência do seguro rural é imprescindível, e isso ficou ainda mais evidente nesta safra, marcada por significativas adversidades climáticas.

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Segundo o estudo, o avanço do seguro rural ainda é muito dependente da subvenção, ainda que parcial do prêmio, concedida pelo governo federal e também por alguns Estados.

Outro gargalo, citado pelo relatório para que o seguro rural não deslanche, é a falta de disponibilidade de peritos em campo para realizar vistorias e relatórios técnicos. Além disso, o estudo assinala, ainda, a inexistência de uma base de informações centralizada de dados sobre riscos climáticos como outro fator limitante para a expansão do seguro rural no País.

Na avaliação de Marcos Marinho Lutz, diretor-presidente da Cosan, melhorias na gestão de riscos do setor passam por menos participação do governo federal no financiamento das safras. De acordo com o executivo, o que o agronegócio deve pleitear é segurança jurídica, regras claras, para que o mercado funcione, o que também abriria uma janela de oportunidades para que o seguro rural avançasse.

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