Publicidade
(Bloomberg) — O ex-presidente da Braskem (BRKM5), maior empresa petroquímica do Brasil, se confessou culpado em um esquema de suborno de US$ 250 milhões que os Estados Unidos disseram que envolve também a controladora da Braskem, Odebrecht SA.
Jose Carlos Grubisich, que promotores americanos disseram ter embolsado US$ 2,6 milhões para si mesmo, fez a declaração de culpa nesta quinta-feira no tribunal federal em Brooklyn, Nova York. Ele foi acusado de suborno de autoridades em um processo de 2019.
Braskem e Odebrecht se declararam culpados em 2016 de conspiração para violar as disposições antissuborno da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior dos EUA e concordaram em pagar US$ 3,5 bilhões para resolver um caso trazido pelos EUA, Brasil e Suíça.
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Grubisich foi acusado de ajudar a desviar cerca de US$ 250 milhões da Braskem para uma unidade de negócios oculta, chamada Divisão de Operações Estruturadas, que a Odebrecht usava como um “departamento autônomo de suborno”, segundo promotores. A unidade foi usada para canalizar pagamentos a funcionários públicos corruptos para obter e manter negócios, disseram.
Como parte de seu acordo judicial, os EUA retiraram a acusação de conspiração para cometer lavagem de dinheiro.
Grubisich deixou a Braskem em 2008.
Continua depois da publicidade
Quer entender o que é o mercado financeiro e como ele funciona? Assista à série gratuita Carreira no Mercado Financeiro e conheça o setor da economia que paga os melhores salários de 2021.