EUA consideram opções e devem responder ao corte de produção da Opep+

Legisladores americanos defendem a criação de leis com foco em desmantelar o cartel, processá-lo no âmbito da OMC

Estadão Conteúdo

Instalações de petróleo da Aramco (divulgação)
Instalações de petróleo da Aramco (divulgação)

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A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar sua cota de produção em novembro fez com que autoridades da Casa Branca buscassem opções para responder à medida.

Legisladores americanos defendem a criação de leis com foco em desmantelar o cartel, processá-lo no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) ou até tomar ativos de seus membros nos EUA.

Autoridades da Casa Branca disseram que responderiam à ação de quarta-feira com mais liberações das reservas estratégicas do governo, entre outras opções potenciais.

Eles também se comprometeram a “consultar o Congresso sobre ferramentas e autoridades adicionais para reduzir o controle da Opep sobre os preços da energia”.

“Estamos voltando a um período de hostilidade prolongada entre a Opep e os EUA”, disse David Goldwyn, que trabalhou em assuntos internacionais de energia nos departamentos de Energia e Estado durante os governos Clinton e Obama.

“Um corte de produção deste tamanho – quando a inflação está devastando o crescimento global e a Europa está lutando para acessar oferta alternativa diante da agressão da Rússia contra a Ucrânia – é uma declaração de guerra econômica e diplomática”, ponderou Goldwyn.