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SÃO PAULO – Em tempos voláteis, é sempre benéfico ter uma abalizada ferramenta de análise para orientar o investimento em ações, a fim de antecipar possíveis movimentos e propiciar posicionamentos conforme as previsões.
Muitos investidores recorrem à análise técnica para identificar uma possível tendência de comportamento dos ativos, principalmente quando os preços começam oscilar entre uma faixa de congestão.
Ao passo que as variações começam a atingir amplitudes menores nos pregões, já se especula a concretização da real tendência do ativo, e, não raro, verificam-se formações como triângulos e cunhas na apreciação.
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As cunhas
Semelhantes aos triângulos simétricos, as cunhas apenas se diferenciam pela inclinação das linhas que formam o padrão, sendo caracterizadas por duas linhas convergentes. Já os triângulos simétricos são formados por linhas convergentes ascendentes e descendentes.
Na análise técnica, existem dois tipos de cunhas, as descendentes e as ascendentes. Conhecidas por representarem padrão de alta, as cunhas descendentes rompem para cima a congestão, enquanto as ascendentes penetram o suporte da formação, indicando manutenção de baixa.
Porém, assim como em outras formações, para se confirmar a vigência do padrão, é indispensável relacionar o rompimento da cunha com o volume.
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Falha no Pivot
Muitas vezes a cunha pode ser associada a uma falha de Pivot, pois a configuração do padrão realiza topos e fundos descendentes, como no caso da cunha descendente, enquanto no outro padrão, os topos e fundos são ascendentes.
Frente ao fato, é importante o investidor se atentar aos padrões em cunha para evitar comprar ou vender em movimentos falsos de tendência, ocorrência que pode frustrar os planos de trade.