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SÃO PAULO – Os estoques de petróleo dos EUA voltaram a cair na última semana, atingindo o patamar de 363,2 milhões de barris, conforme dados anunciados nesta quinta-feira (3) pela AIE (Agênca Internacional de Energia). O documento, geralmente divulgado às quartas-feiras, foi publicado nesta sessão por conta do feriado norte-americano do Memorial Day, ocorrido na última segunda-feira.
Entre as semanas terminadas em 21 e 28 de maio, o nível dos estoques de óleo bruto nos EUA recuou em 1,9 milhão de barris, queda bem acima da esperada por analista, de 500 mil barris, conforme levantamento da agência Bloomberg. Cabe mencionar que este é o primeiro recuo visto desde o começo do mês de abril.
No mesmo sentido, os estoques de gasolina recuaram em 2,6 milhões de barris na última semana. Ainda segundo o relatório, as refinarias norte-americanas operaram com 87,5% de sua capacidade operacional total, abaixo do registrado na semana anterior, de 87,8%.
Análise de Ações com Warren Buffett
Variação semanal
| Em milhões de barris | Semana até 28/05/2010 |
Semana até 21/05/2010 | Variação |
| Óleo bruto | 363,2 | 365,1 | -0,5% |
| Gasolina | 219,0 | 221,6 | -1,2% |
| Outros derivados | 153,0 | 152,5 | +0,3% |
Variação anual
| Em milhões de barris | Semana até 28/05/2010 |
Semana até 28/05/2009 |
Variação |
| Óleo bruto | 363,2 | 363,1 | 0,0% |
| Gasolina | 219,0 | 206,9 | +5,8% |
| Outros derivados | 153,0 | 154,3 | -0,8% |
Preço do petróleo avança
Refletindo a queda dos estoques e ainda indicadores econômicos favoráveis divulgados nos Estados Unidos, a cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, atinge US$ 75,19 nesta quinta-feira, alta de 1,95% em relação ao último fechamento.
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O contrato com vencimento em julho de 2010, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, opera a US$ 73,72 por barril, configurando uma alta de 0,46% frente ao fechamento anterior.
Entenda o relatório de estoques
Elaborado pelo DOE (Department of Energy), o relatório de estoques é divulgado usualmente a cada quarta-feira. Como os EUA são os maiores consumidores e importadores mundiais de óleo bruto, suas relações de oferta e demanda exigem acompanhamento de perto pelo mercado.
Vale ressaltar que – outras variáveis à parte – um aumento dos estoques norte-americanos alivia a pressão sobre os preços internacionais do petróleo. Já em caso de queda das reservas, a tendência é de alta nas cotações.