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(SÃO PAULO) – O velho ditado que afirma que dinheiro não é tudo segue verdadeiro.
O mais recente ranking de bem estar da Gallup-Healthways nomeia o Panamá – estreito com uma das maiores rotas marítimas do mundo – como o melhor lugar para se estar, juntamente com seus vizinhos da América Central. O número de panamenhos é metade da população de Nova York, mas parece que eles vivem melhor, mesmo que seu PIB per capita seja de US$11,036, um quinto do dos EUA.
Os resultados têm base em 146.000 entrevistas com adultos em 145 países e áreas durante 2014. Os participantes responderam 10 questões sobre ambições, posição social, finanças, onde vivem e saúde física.
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Sabendo disso, os resultados podem ser surpreendentes. Porto Rico não está perto de falir? A Guatemala não tem uma das maiores taxas de assassinatos do mundo?
A pesquisa serve para lembrar que dados objetivos nem sempre são a melhor maneira de medir o bem estar de um país. Nuances podem se perder. Em finanças, por exemplo, a questão não é tanto o quanto você ganha, mas se você tem dinheiro o suficiente para cobrir suas necessidades, e se você fica estressado com a questão.
Veja a Europa: crescimento lento, poucas perspectivas de empregos para a juventude. Ainda assim, no que diz respeito ao bem estar financeiro, os cidadãos parecem os mais satisfeitos com sua posição na vida.
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Reportagem de Flavia Krause-Jackson e Sanwon Yoon
Traduzido por Paula Zogbi