Esqueça o minério: outro metal sobe 50% em 12 meses e Goldman sinaliza ser grande fã

Os motores para o cobre são o crescimento sincronizado das maiores economias do mundo, as interrupções na oferta das minas no início do ano e as expectativas de déficit global

Bloomberg

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(Bloomberg) — O cobre está com tudo. Os preços subiram mais de 50 por cento nos últimos 12 meses, atingindo o maior nível em mais de três anos e dando ao metal o melhor desempenho do Bloomberg Commodity Index.

O metal é conhecido como Dr. Cobre porque muitas vezes é visto como barômetro da economia global. Os preços deram um novo salto na terça-feira, chegando a avançar 1,7 por cento, para US$ 7.123 a tonelada, na Bolsa de Metais de Londres.

Os motores são o crescimento sincronizado das maiores economias do mundo, as interrupções na oferta das minas no início do ano e as expectativas de déficit global. No início do mês, a Comissão Chilena do Cobre (Cochilco), do Chile — o maior produtor do mundo — elevou suas projeções para o preço e previu déficit em 2017.

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O Goldman Sachs está entre os otimistas, ampliando sua projeção de 12 meses em 28 por cento, para US$ 7.050 a tonelada, segundo relatório recebido na terça-feira. “Os mercados não apreciaram plenamente a natureza sincronizada do crescimento global e os riscos menores de queda da China”, afirmou.

Alguns mostram ceticismo. Dane Davis, analista do Barclays, disse em nota, na semana passada, que havia algo “definitivamente estranho nesse rali”, já que os fundamentos não haviam mudado significativamente, e que os preços deverão voltar a cair quando os estoques da China, maior consumidora do mundo, começarem a se recuperar.