Equipe econômica deixa de lado ideia da volta da CPMF

O governo segue estudando alternativas para desonerar a folha de pagamentos das empresas e reduzir o custo das contratações

Bloomberg

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(Bloomberg) — O plano de criar um imposto sobre transações financeiras, que estava em discussão na equipe econômica e chegou a ser apresentado em público esta semana, foi deixado de lado temporariamente, disseram duas pessoas a par do assunto que pediram anonimato.

O tema foi tratado na manhã de hoje, durante reunião do ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário substituto da Receita, José de Assis Ferraz, segundo uma das fontes.

O governo segue estudando alternativas para desonerar a folha de pagamentos das empresas e reduzir o custo das contratações, em meio ao índice elevado de desemprego, disseram as pessoas.

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Segundo elas, a CPMF seria uma peça importante no plano preliminar de reforma tributária. Apesar disso, a visão para a reforma de que é necessário criar uma fonte adicional de receita está mantida.

O Ministério da Economia não quis comentar o assunto.

A proposta de uma nova CPMF derrubou o secretário da Receita, Marcos Cintra, após receber oposição do Congresso e do presidente Jair Bolsonaro.

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A ideia era criar um Imposto de Transações Financeiras (ITF) para compensar a desoneração da folha, dentro da proposta de reforma tributária do governo. O ministro Paulo Guedes disse, em entrevista ao Valor desta semana, que o tributo poderia arrecadar R$ 150 bilhões por ano.

Após o anúncio da saída de Cintra, o presidente Bolsonaro afirmou, via Twitter, que a “recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do Presidente”.

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