Equatorial (EQTL3) tem queda de 3,1% no lucro do 3º trimestre, com maiores custos e despesas

Com retomada econômica após vacinação, houve aumento do consumo comercial em 3,9% e do residencial em 1,4%, mas o industrial caiu 8,3%

Fernando Lopes

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SÃO PAULO – A Equatorial (EQTL3) reportou queda de 17,3% do lucro líquido no terceiro trimestre de 2021, que somou R$ 502 milhões

O Ebitda ajustado, contudo, cresceu 23,8%, para R$ 1,454 bilhão, ante R$ 1,174 bilhão de ano atrás. A margem Ebitda ajustado recuou 8,5 pontos percentuais, ficando em 19,4%.

A receita operacional líquida teve um avanço robusto de 78%, para R$ 4,208 bilhões, no trimestre encerrado em 30 de setembro de 2021.

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Mais energia gerada pela Equatorial

A empresa reportou também que houve um aumento do volume de energia gerada, com mais 3,3%, na base anual, para 8.036 gigawatt hora (GWh); além de um aumento de 1,7% no número de consumidores, para 9,719 milhões.

A retomada da atividade econômica, com o avanço da vacinação em todo o território nacional, fez com que os consumidores comerciais ampliassem o consumo em 3,9%, enquanto os residenciais ampliaram em 1,4%. Os industriais, por outro lado, tiveram queda de 8,3%.

No trimestre, segundo a empresa, “o consumo de energia elétrica dos mercados cativo e livre apresentou crescimento de 3,3% de forma consolidada na Equatorial, ou seja, considerando a soma dos mercados de Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas e Rio Grande do Sul (CEEE-D).

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Este valor é negativamente impactado por ajuste de faturamento ocorrido no Rio Grande do Sul, de aproximadamente 100GWh. Se desconsiderado esse ajuste, o volume consolidado do trimestre teria aumentado 4,5%”.

A Equatorial ainda destaca o crescimento de 11,4%, ou 270,3 mil consumidores classificados como baixa renda, em relação ao 3TRI20.

Isso é “fruto do esforço da companhia para o cadastramento de consumidores elegíveis ao benefício, o que se intensificou após o início da Covid-19”.

As despesas e custos cresceram 102% no trimestre, em comparação com o 3TRI20: atingiu R$ 6,2 bilhões, principalmente pelo aumento dos custos de compra de energia e encargo ESS, motivados pela crise hídrica que se intensificou no período.

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