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SÃO PAULO – Após uma forte queda do Ibovespa nos últimos dias, a próxima semana começará em clima de maior tensão entre os investidores. Entre os destaques, a agenda de indicadores segue forte, enquanto em Brasília o clima será agitado. Enquanto isso, Estados Unidos e China terão encontros decisivos para um possível acordo comercial.
Na política, há a expectativa pela conclusão da votação da reforma da Previdência. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, na próxima semana haverá a votação em segundo turno no Senado, mas isso vai contra os boatos que circulam no Congresso.
Nos últimos dias tem ocorrido uma queda de braço pelos recursos da cessão onerosa. O governo chegou a propor uma divisão do dinheiro do pré-sal também com deputados e senadores, via aumento de verbas para emendas parlamentares, mas esta proposta foi mal-recebida no Congresso. Alguns senadores já disseram que a votação não ocorrerá na semana e o assunto pode levar agitação ao mercado.
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Além disso, a partir de quinta-feira (10), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) começa uma sequência de três leilões de óleo e gás que ocorrerão em menos de um mês. A 16ª Rodada de concessões será a primeira grande licitação do tipo do governo Jair Bolsonaro. Ao todo, 17 petroleiras se inscreveram para disputar 36 blocos para exploração, em águas profundas e ultraprofundas, de acordo com o Estadão.
Guerra comercial e indicadores
Semana pode ser crucial para um possível acordo entre EUA e China sobre a guerra comercial. Está marcada para os próximos dias a visita do vice-premiê chinês Liu He a Washington para se
encontrar com autoridades americanas. Qualquer novidade, no caminho de um acordo ou não, terá efeito direto no mercado e será acompanhado de perto pelos investidores.
Enquanto isso, o presidente do Federal Reserve volta a falar na terça e na quarta-feira, o que pode trazer mais indicações sobre o rumo da política monetária nos EUA e as chances de ocorrerem mais cortes de juros este ano no país. Atenção também para a divulgação da ata da última reunião do Fomc, números de inflação do CPI e PPI e o Sentimento de Michigan, que podem impactar os mercados.
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Ainda na agenda externa, entre os indicadores, a China divulga o PMI Caixin serviços e saem produção industrial na Alemanha, França e Reino Unido, além da ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE).
Já na agenda doméstica, os sinais de retomada da economia serão testados com alguns indicadores. Na quarta-feira (9) sai o IPCA de setembro, que segundo dados da Bloomberg deve desacelerar para perto de zero no comparativo mensal e encostar em 3% no anual. Ainda sobre a inflação oficial, o IBGE divulga na sexta-feira (11) o impacto da nova Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) sobre a inflação a partir de 2020.
Um dia antes, na quinta (10), saem os dados das vendas no varejo de agosto, após a produção industrial crescer mais que o previsto no mesmo mês. Outros dados relevantes na semana são IGP-DI, volume de serviços e, ainda sem confirmação, o IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).
Clique aqui e confira a agenda completa de indicadores da próxima semana.
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