Enauta (ENAT3) capta R$ 1,1 bi via debêntures; Conselho da Marfrig (MRFG3) homologa aumento de capital de R$ 2,16 bi e controlador leva fatia maior

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta segunda-feira (2)

Equipe InfoMoney

Preço da carne bovina foi destaque de alta no mês

Publicidade

O radar corporativo desta segunda-feira (2) traz a negociação da Azul (AZUL4) com arrendadores de aeronaves e fornecedores para quitação e negociação de dívidas, assim como ajustes em parcelas vigentes. A Sabesp (SBSP3), por sua vez, busca alterações nas condições de contratos de concessão em vigor.

A Enauta (ENAT3) informou conclusão da 2ª emissão de debêntures da Enauta, com anúncio de encerramento e liquidação.

A Melnick (MELK3), por sua vez, informou distribuição de dividendos intercalares para acionistas detentores de ações da companhia no fechamento do pregão de 4 de outubro.

Continua depois da publicidade

A Eletrobras divulgou o fechamento de capital da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF).

A Vale assinou acordo para atualizar plano Emergencial de barragens e pagará R$ 25 milhões.

Já a Petrobras disse que a perfuração na margem Equatorial começará em outubro.

Continua depois da publicidade

Confira mais destaques:

Marfrig (MRFG3)

O Conselho de Administração da Marfrig (MRFG3) aprovou a homologação total do aumento do capital social da Companhia.

Com o aumento, o capital social da Marfrig passa de cerca de R$ 8,328 bilhões dividido em 660 milhões de ações ordinárias para R$ 10,491 bilhões, sendo de aproximadamente R$ 2,16 bilhões.

Publicidade

Os acionistas controladores passaram a deter participação de 61,78% do total das ações de emissão da companhia, porém informaram que não pretender alterar a atual composição do controle, nem a estrutura administrativa. Não houve, também, nenhuma celebração de acordo ou contrato regulamento mudança do direito de voto ou a compra e venda de ações da Marfrig.

Azul (AZUL4)

A Azul (AZUL4) anunciou, neste domingo (1), a conclusão do processo de restruturação de suas obrigações junto à arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos originais.

A companhia aérea informou, via fato relevante, que a negociação contemplou obrigações de pagamento de arrendamentos anteriores à pandemia de COVID-19, a redução de pagamentos contratuais com adequação para novas taxas praticadas no mercado, o diferimento de alguns pagamentos a arrendadores e fabricantes e obrigações contratuais com fornecedores.

Continua depois da publicidade

“A reestruturação aqui descrita reduz significativamente os passivos de arrendamento da Azul, com a redução dos pagamentos de arrendamento futuros em mais de R$1,0 bilhão por ano”, disse o comunicado.

Sabesp (SBSP3)

A Sabesp (SBSP3) informou, via fato relevante, no sábado (30) que enviou ofícios para os municípios por ela operados propostas com intuito de buscar alterações nas condições de contratos de concessão em vigor.

A companhia paulista destacou que pretende substituir os contratos vigentes, em consonância com o artigo 14 do Novo Marco Legal do Saneamento.

Publicidade

A legislação traz diretrizes que a Sabesp busca incluir nos contratos, como a antecipação para 2029 do atingimento de metas de universalização que o Novo Marco traz; a extensão do prazo de duração dos contratos atuais para 2060 e a obrigação de atendimento, pela companhia, de população residente em núcleos afastados e áreas rurais, com a abrangência de todo o território municipal.

Eletrobras (ELET3; ELET6)

A Eletrobras divulgou o fechamento de capital da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF). A iniciativa já estava prevista no Plano de Transformação da empresa e pretende reduzir custos, padronizar processos e integrar a gestão das empresas Eletrobras.

O movimento ainda precisará ser aprovado por Debenturistas, após a implementação da Assunção da Dívida da companhia pela Eletrobras, necessário para o cancelamento do registro da CHESF.

Enauta (ENAT3)

A Enauta (ENAT3) informou conclusão da 2ª emissão de debêntures da Enauta, com anúncio de encerramento e liquidação.

No comunicado, a companhia informou que a subscrição e integralização totalizou um 1,1 milhão de debêntures, com o valor total de R$ 1,1 bilhão, divididas em Debêntures da Primeira Série e Debêntures da Terceira Série.

OceanPact ([ativo=OCPT3])

A OceanPact anunciou venda da participação societária na subsidiária Servmar Serviços Técnicos Ambientais, pelo preço de aproximadamente R$ 3 milhões. A companhia informou que as atividades da subsdiária não se inseriam nas atividades principais do grupo OceanPact.

Melnick (MELK3)

A Melnick (MELK3) informou distribuição de dividendos intercalares para acionistas detentores de ações da companhia no fechamento do pregão de 4 de outubro. O pagamento será realizado aos acionistas até 17 de outubro, sem atualização monetária, e o valor pago será de R$ 0,19632805010 por ação ordinária, no montante total de R$ 39.799.308,98.

Inepar (INEP4)

A Inepar anunciou a renúncia de Ricardo de Aquino Filho, atual Diretor Presidente da Companhia, que deixa o cargo por motivos pessoais. A companhia destacou agradecimentos ao Diretor e avisou que está avaliando profissionais do mercado para assumir as funções.

Patrimar

A Patrimar comunicou sua 4ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de até R$ 250.000.000,00. Os CRIs serão subscritos na forma privada pela Virgo Companhia de Securitização, com vencimento de 1.825 dias da data de emissão e contarão com juros remuneratórios de 100% da variação acumulada do CDI.

Coelba (CEEB3)

A Coelba (CEEB3) anunciou a deliberação de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 108.658.000,00, correspondentes a R$ 0,4018656022 por ação ordinária, R$ 0,4018656022 por ação preferencial classe A e R$ 0,4420521624 por ação preferencial classe B.

O pagamento está previsto para realização até 31 de dezembro de 2023, sem atualização monetária, e considerará a posição acionária de 4 de outubro de 2023.

Rede D’Or (RDOR3)

A companhia de hospitais Rede D’Or anunciou aprovação de R$ 416,3 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP) para acionistas e missão de R$ 500 milhões em debêntures.

O pagamento será feito pelo valor líquido, após deduzido o imposto de renda retido na fonte de acordo com a legislação vigente, exceto àqueles acionistas comprovadamente imunes ou isentos a tal tributação.

Pague Menos (PGMN3)

A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) informou nesta sexta-feira que seu Conselho de Administração aprovou a homologação parcial do aumento de capital social da companhia no valor  de R$ 332,1 milhões, conforme fato relevante ao mercado.

A captação, anunciada no início de agosto, poderia chegar até R$ 400 milhões e teve como objetivo levantar recursos para redução de dívida e retomada de abertura de lojas.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras vai iniciar em outubro a perfuração de dois poços exploratórios no bloco marítimo BM-POT-17, em águas profundas da Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira. A petroleira recebeu na sexta (29) a guia de recolhimento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que é parte dos procedimentos administrativos para a liberação das atividades. A previsão é receber a licença ambiental na próxima segunda-feira (2).

Em nota, a Petrobras diz que atendeu a todos os requisitos do Ibama. Como última etapa, realizou, entre 18 e 20 deste mês, um simulado – a Avaliação Pré-Operacional – no local. Por meio do procedimento, o órgão ambiental comprovou a capacidade da Petrobras de dar resposta imediata e robusta a vazamentos de petróleo, conforme o comunicado.

Vale (VALE3)

A Vale assinou um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) para atualização de Plano de Ação Emergencial, incluindo a padronização de procedimentos. Além disso, a mineradora se comprometeu em destinar R$ 25 milhões à estruturação de órgãos públicos de proteção a pessoas e meio ambiente e de Defesa Civil.

Em nota, a Vale disse que fechou o acordo “reforçando o compromisso de desenvolver uma cultura de prevenção, estabelecendo métodos e procedimentos que garantam a segurança das pessoas e do meio ambiente nas áreas de atuação da empresa”.

RD (RADL3)

A RD (RADL3), antiga Raia Drogasil, informou na sexta que o seu Conselho de Administração aprovou em reunião a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no montante total bruto de R$ 91,1 milhões, para pagamento até o dia 31 de maio de 2024, em data a ser fixada pela administração da companhia.

O valor bruto a ser pago por ação é de R$ 0,053138671 e não sofrerá atualização monetária.