Empresas que “mineravam” Bitcoins são alvo de operação contra pirâmide financeira

Companhias prometiam lucros exorbitantes para os investidores.

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou nesta terça-feira (17) a operação “Lucro Fácil”, que visou combater um esquema de fraude de pirâmide financeira através de um suposto serviço de mineração de Bitcoins.

Ao todo, os agentes cumpriram 8 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e São Paulo, sendo que estiveram nas sedes das empresas Mineworld, Bit Ofertas e Bitpago, como na residência dos respectivos sócios das companhias.

De acordo com o promotor do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, Luiz Eduardo Lemos, as empresas investigadas prometiam lucro de 100% aos investidores: “as pessoas que não tinham dinheiro suficiente para investimento faziam o recrutamento de outras para investirem e ganhariam com isso. Já os investigadores, recebiam a promessa dos ganhos em torno de 100% do valor investido”, afirmou o promotor.

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A investigação, que teve como ponto inicial uma denúncia da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), apontou que muitos investidores não eram remunerados pela mineração de Bitcoins desde o final do ano passado. Segundo o Gaeco, além da remuneração extraordinária, era ofertada um aumento dos ganhos ao passo que o cliente indicava novos afiliados.