Em dia de derrocada da bolsa, ação da SulAmérica chega a saltar 25% “misteriosamente”, mas fecha em baixa de 13%

Operadores apontaram que a forte valorização aconteceu por conta de uma ordem errada

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em mais uma sessão de derrocada do Ibovespa, que registrou o pior pregão desde setembro de 1998 ao desabar 14,78%, um movimento bastante atípico chamou a atenção dos investidores nesta quinta-feira (12).

Por volta das 16h (horário de Brasília), os ativos da SulAmérica (SULA11), registravam forte alta de 25,88%, a R$ 53,45, destoando completamente da sessão bastante negativa, em que diversas ações desabaram. Os papéis SULA11, então, entraram logo em leilão.

Os ativos ficaram congelados por alguns minutos, voltaram a negociar em queda e novamente foram a leilão, com forte baixa de 19,29%, a R$ 34,27.

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A B3 comunicou que os ativos passaram por leilão por um acúmulo atípico de ordens, enquanto operadores apontaram que a forte valorização aconteceu por conta de uma ordem errada.

Depois dos leilões, as negociações se normalizaram e os ativos SULA11 fecharam em queda de 12,88%, a R$ 36,99. Na mínima da sessão, os papéis chegaram a ter queda de 29,35%.

Vale destacar que, em relatório recente, o banco suíço UBS havia destacado que as operadoras de plano de saúde, o que incluiria a SulAmérica, poderiam ver seus índices de custos médicos pressionados, já que o coronavírus poderia levar a um uso mais intenso do plano de saúde com visitas ao hospital, exames e injeções. No caso da companhia, que possui grande exposição no Sul e Sudeste, regiões onde há a maior parte dos casos, o impacto poderia ser maior.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.