Em conferência sobre clima, BoE cobra união no enfrentamento do “cisne verde”

"Quando se trata de mudança climática, não podemos ficar parados", disse o presidente do banco central da Inglaterra

Estadão Conteúdo

(RomoloTavani/Getty Images)

Publicidade

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, afirmou nesta quinta-feira, 3, que 2022 é um ano crítico para órgãos reguladores mundiais aprofundarem a abordagem e a colaboração em torno dos riscos climáticos. Depois de vários choques enfrentados nos últimos anos, como a crise financeira global de 2009 e a pandemia da covid-19, o mundo enfrenta agora, segundo ele, um ‘cisne verde’, que ameaça as economias e os sistemas financeiros.

“Quando se trata de mudança climática, não podemos ficar parados. Precisamos continuar a ser ousados e aprender com nosso trabalho até agora para aprofundar nosso entendimento e informar ações futuras”, disse Bailey, durante conferência internacional sobre o clima, promovida pelo BIS, Banco de Compensações Internacionais.

O regulador cobrou ainda maior colaboração no enfrentamento do ‘cisne verde’. “Ainda é necessária maior ambição e cooperação, incluindo uma adoção mais ampla das melhores práticas. Por isso, além de evoluir nosso trabalho doméstico, também precisamos evoluir nossas abordagens coletivas”, acrescentou.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Em sua visão, 2021 representa uma oportunidade única para bancos centrais, reguladores e formuladores de políticas avançar nesta direção. Citou, por exemplo, progressos no G7 e no G20, importantes fóruns multilaterais compostos pelas maiores economias do mundo, em uma preparação para a COP26, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021.

“Apesar da pandemia da covid-19, os bancos centrais continuaram a fazer progressos na resposta à mudança climática, mas sabemos que ainda há trabalho a ser feito”, alertou.

O próximo estágio no enfrentamento do ‘cisne verde’, segundo Bailey, exigirá maior colaboração. “O próximo ano será crítico para todos nós nesta jornada, permitindo-nos converter melhor os riscos das mudanças climáticas em algo que possamos enfrentar de verdade”, concluiu.

Continua depois da publicidade

Bailey participou do encerramento de mais um dia da conferência virtual do BIS, que reúne especialistas para debater as mudanças climáticas e eventuais ações de combate por parte do setor financeiro. O evento teve início ontem, dia 2, e termina amanhã, 4 de junho.

Em curso gratuito de Opções, professor Su Chong Wei ensina método para ter ganhos recorrentes na bolsa. Inscreva-se já.