Eletrobras (ELET6) propõe aumento total de 130% da remuneração da administração

A proposta vai ser votada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do dia 22 de dezembro.

Equipe InfoMoney

(Eletrobras)

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A Eletrobras (ELET3;ELET6) informou na última terça-feira (22) a proposta de um reajuste da ordem de 130% na remuneração da administração da empresa. A proposta vai ser votada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do dia 22 de dezembro.

De acordo com a proposta, a companhia pagaria R$ 35,9 milhões a diretores, conselheiros de administração, conselheiros fiscais e integrantes de comitês estatutários de assessoramento ao conselho, relativos ao período entre abril deste ano e março de 2023. A empresa justificou que não há reajuste desde 2015. Em abril, o valor total aprovado para pagamento foi de R$ 15,441 milhões.

De acordo com a elétrica, que foi desestatizada em junho, a mudança no montante relativo ao período vigente se deu por causa da mudança no modelo de remuneração, a partir de estudo feito pela empresa de consultoria Korn Ferry, levando em conta o contexto da companhia privatizada.

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A empresa afirma em trecho da proposta que há uma visão do conselho de administração e do Comitê de Pessoas da Eletrobras segundo a qual precisa fortalecer urgentemente estratégia de remuneração “para identificação, atração, desenvolvimento e retenção de talentos, bem como adequado alinhamento de interesses entre seus executivos, a companhia e seus acionistas”.

A conclusão é de que “a atual estrutura remuneratória dos administradores da Eletrobras precisa ser imediatamente revisada, nos moldes adiante delineados, não sendo possível sequer aguardar a assembleia geral ordinária de 2023, sob pena de graves prejuízos associados a perda de talentos, à incapacidade de atração de novos profissionais e a potenciais atrasos ou não realização dos projetos e iniciativas associados às alavancas de valor da desestatização”.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, por exemplo, passaria a receber um salário de R$ 300 mil mensais, ante os atuais R$ 52,4 mil.

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Confira abaixo as mudanças propostas: