Eletrobras (ELET3) recebe R$ 949,7 mi da ENBPar, Cosan (CSAN3) emite debêntures e CCR (CCRO3) descontinua projeto de novo aeroporto em SP

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (19)

Felipe Moreira

Eletrobras (Foto: Getty Images)
Eletrobras (Foto: Getty Images)

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O radar corporativo desta quarta-feira (19) traz emissões dívidas da Cosan (CSAN3) e da ZAMP (ZAMP3), antiga, BK Brasil.

A Eletrobras (ELET3), por sua vez, recebeu R$ 949,7 milhões da ENBPar.

A CCR (CCRO3) optou pela descontinuidade do Projeto Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo), na região metropolitana da capital paulista.

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A Minerva (BEEF3) aprovou distribuição de dividendos complementares no valor de R$ 208,6 milhões.

A Vale (VALE3) produziu 5,8% mais minério de ferro no primeiro trimestre de 2023, a 66,8 milhões de toneladas, mas vendas recuaram.

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Romi (ROMI3) lucrou R$ 36,1 milhões no 1º tri de 2023, alta 18% na base anual.

Confira mais destaques:

Cosan (CSAN3)

A Cosan (CSAN3) protocolou, em 17 de abril, perante a CVM, registro da oferta pública de distribuição de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, integrantes da 5ª (quinta) emissão,  no montante total de R$ 1 bilhão, destinada exclusivamente a investidores profissionais.

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ZAMP (ZAMP3)

A ZAMP (ZAMP3) aprovou a 2ª emissão da companhia de notas comerciais escriturais, em série única, no montante de R$ 125 milhões.

Os recursos captados serão destinados aos negócios de gestão ordinária da Companhia, incluindo, sem limitação, ao alongamento da dívida, reforço do capital de giro e investimento em bens de capital (CAPEX).

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras (ELET3;ELET6) comunicou que, na última terça, a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), quitou o saldo devedor da participação brasileira em Itaipu Binacional.

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O saldo referente a este contrato era de R$ 1.254.050.318,75 em 31 de março de 2023, restando ainda, 231 parcelas mensais atualizadas a juros remuneratórios de 4,76% ao ano, além de variação cambial. Para quitação da referida dívida, a Eletrobras recebeu da ENBPar o valor de R$ 949,7 milhões.

CCR (CCRO3)

A CCR informou que decidiu pela descontinuidade do Projeto Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo), na região metropolitana da capital paulista.

Em fevereiro de 2016, a Companhia de Participações em Concessões (CPC), controlada da CCR, celebrou contrato na condição de compromissária compradora para aquisição de um terreno situado nos municípios de Cajamar e Caieiras pelo valor total de R$ 387, 4 milhões.

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O objetivo seria construir na área o terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo.

O contrato previa que, no prazo de 7 anos, a CPC deveria confirmar a implantação do novo aeroporto, sob pena de devolução parcial do terreno, prazo que se encerrou em fevereiro de 2023.

“Em face da não aprovação de regulamentação que permitisse a efetiva implantação do aeroporto comercial privado no período, bem como diante do contexto de mercado e contratual, decidiu-se pela descontinuidade do Projeto Nasp”, afirmou a CCR em um fato relevante nesta terça-feira.

Segundo comunicado, a Sociedade de Participações em Concessões Privadas, subsidiária integral da CCR e atual detentora do terreno, após tratativas com a Space Empreendimentos Imobiliários e o grupo Melhoramentos e em cumprimento à obrigação contratual, notificou, a Space para devolução de 29,76% da área total do terreno, conforme previsão contratual original.

Log-In (LOGN3)

A Log-In Logística Intermodal (LOGN3) anunciou o novo Serviço Expresso Amazonas, que tem como objetivo atender as demandas logísticas da região Norte, sobretudo, do Polo Industrial de Manaus.

O Serviço Expresso Amazonas contará com uma rota direta entre Manaus (AM) e o Porto de Santos (SP), sem escalas, reduzindo para, aproximadamente, nove (9) dias o tempo de viagem (transit time) das cargas transportadas entre esses portos, a partir da oferta de uma rota expressa. No sentido Norte, o Serviço escalará os portos de Santos, Navegantes, Salvador, Suape e Pecém.

Neoenergia (NEOE3)

A Neoenergia (NEOE3) comunicou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (“Aneel”), em reunião pública ordinária da diretoria ocorrida na terça-feira (18), aprovou as revisões tarifárias da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Neoenergia Coelba) com efeito médio para o consumidor de 8,18% e da companhia Energética do Rio Grande do Norte (Neoenergia Cosern) com efeito médio para o consumidor de 4,26%, a serem aplicados a partir de 22 de abril de 2023.

Dasa (DASA3)

O conselho de administração da Dasa (DASA3) autorizou a diretoria executiva a tomar todas as medidas necessárias para fechar um acordo de prestação de serviços com a Unimed-RJ. Se vingar, a parceria renderá uma receita bruta anual de, pelo menos, R$ 308 milhões à empresa de diagnósticos.

A reunião do conselho ocorreu em 6 de abril, mas sua ata só foi divulgada na última terça-feira (18). Segundo o documento, o objetivo é garantir que os beneficiários dos planos de saúde da Unimed-RJ sejam encaminhados aos centros de diagnóstico da Dasa para exames clínicos e por imagem.

Multi (MLAS3)

A Multi (MLAS3) informou que, por meio do seu fundo exclusivo de Corporate Venture Capital, administrado pela Bertha Capital, realizou aporte de R$ 20 milhões na plataforma ZiYou, startup criada por Márcio Kumruian, co-fundador e ex-CEO da Netshoes, e que passou a contar com Alexandre Ostrowiecki, CEO da Companhia, como membro do seu Conselho de
Administração.

A ZiYou tem o propósito de impulsionar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas por meio da atividade física. Seu modelo de negócio de Equipment as a Service oferece venda e locação de equipamentos, como esteiras, bikes spinning, elípticos, remos, estações de musculação e outros, de forma totalmente on-line, sem burocracia e conectados a uma tecnologia proprietária.

Suzano (SUZB3)

A Suzano (SUZB3) recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para dar andamento à operação de compra do negócio de tissue da Kimberly-Clark a qual se tornou definitiva nesta terça.

O principal ativo contemplado na operação referese a uma fábrica de tissue localizada em Mogi das Cruzes (SP), com capacidade instalada de aproximadamente 130 mil toneladas anuais e a marca “NEVE”. Demais marcas globais utilizadas
pela Kimberly-Clark no mercado brasileiro, como Scott e Kleenex, além da linha K-C Professional, serão licenciadas para a Suzano por um prazo determinado.

A compra dos ativos de tissue da Kimberly-Clark no Brasil está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia de “avançar nos elos da cadeia”, como é de amplo conhecimento público, representando complementariedade geográfica e ganhos de
sinergia com seu atual negócio de bens de consumo (tissue).

3R Petroleum (RRRP3)

A SPX informou que a sua participação, em conjunto, passou a ser de 12.476.100 ações ordinárias de emissão da companhia (“Operação”), o que equivale a aproximadamente 6,14% do capital social da 3R.

Alliança, ex-Alliar (AALR3)

A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou o rating nacional de longo prazo do Centro de Imagem Diagnósticos – Alliança (AALR3), anteriormente denominada Alliar, para ‘A(bra)’, de ‘A+(bra)’, e colocou o rating em observação “negativa”.

Vale (VALE3)

A Vale (VALE3) produziu 66,8 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2023 (1T23), 5,8% acima do mesmo trimestre do ano anterior, informou a mineradora em seu relatório de produção.

Segundo a mineradora, o resultado foi impulsionado m desempenho mais forte no S11D e melhores condições climáticas em Minas Gerais.

A produção de pelotas, por sua vez, aumentou 20% na base anual, atingindo 8,3 milhões de toneladas, impulsionada pela maior disponibilidade de pellet feed e menores atividades de manutenção.

Indústrias Romi (ROMI3)

A Indústrias Romi (ROMI3) estreou a temporada de resultados ontem na Bolsa brasileira com lucro líquido de R$ 36,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 18,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

O resultado líquido ajustado no 1T23 foi positivo em R$ 30,1 milhões, representando uma leve queda de 1,5% em relação ao lucro líquido do 1T22, devido ao maior volume de variação cambial apurado no 1T22, reflexo do comportamento do câmbio.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 45,4 milhões no 1T23, um crescimento de 13,3% em relação ao 1T22.

Minerva (BEEF3)

A Minerva (BEEF3) aprovou a distribuição de dividendos complementares no montante total de R$ 208,6 milhões, equivalente a R$ 0,3566284306 por ação ordinária de emissão da companhia.

Terão direito ao dividendo declarado as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 18 de abril de 2023.

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