Eleições no Parlamento Europeu foram vitória para direita, diz analista da XP

Bloco composto por partidos mais alinhados à extrema direita alcançou mais cadeiras nas eleições

Camille Bocanegra

Conteúdo XP

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A eleição dos 720 deputados que compõem o Parlamento Europeu, que acontece a cada 5 anos, pode ser vista como “referendo” para os governos que compõem a União Europeia, de acordo com Sol Azcune, analista de política da XP.

“As eleições foram consideradas uma vitória para a direita, em especial para a direita mais extrema”, explica.

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Como explica a analista, o parlamento agora é composto por mais grupos que podem impulsionar a agenda de resistência à integração da União Europeia.

“É possível ter mais dificuldade no avanço de algumas medidas que o mercado já tinha planejadas para o grupo europeu”, aponta.

As eleições antecipadas da França pelo presidente, Emmanuel Macron, foram mencionadas pela analista.

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Pelo desempenho do partido da opositora do presidente, Marine Le Pen, nas eleições do bloco europeu, Macron optou por “uma aposta por clareza”, segundo a analista.

A aposta de Macron seria pela renovação de seu partido e a retomada de liderança no parlamento, o que a analista considera que pode ser arriscado.