Ecorodovias (ECOR3) vê lucro líquido recorrente encolher 81,2% no 1º trimestre de 2022

Encerramento dos contratos de concessão de algumas rodovias e resultado financeiro impactaram última linha do balanço

Equipe InfoMoney

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A Ecorodovias ([ativo=ECOR3) reportou nesta quinta-feira (5) lucro líquido recorrente de R$ 16,9 milhões no 1T22, uma queda de 81,22% na comparação com os R$ 89,8 milhões do 1T21. O resultado exclui atualização monetária de acordos feitos pela companhia.

A empresa justifica a queda a redução pela diminuição do Ebitda ajustado, principalmente em função do encerramento dos contratos de concessão de algumas rodovias e do resultado financeiro.

O Ebitda ajustado chegou a R$ 475,8 milhões, o que representa uma queda de 17,3% na comparação com os R$ 575,4 milhões alcançados no 1T21. A margem Ebitda ajustado perdeu 7,0 pontos percentuais, indo a 61,8%.

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Segundo a empresa, a redução deve-se, principalmente, “ao encerramento dos contratos de concessão da Ecocataratas e Ecovia Caminho do Mar, em novembro de 2021, e aos custos e despesas da Ecovias do Araguaia, que ainda não iniciou a cobrança de pedágio”.

“Para comparação na mesma base , o Ebitda ajustado, desconsiderando a Ecocataratas, Ecovia Caminho do Mar, Ecovias do Cerrado e Ecovias do Araguaia, apresentou aumento de 7,4%, devido ao crescimento do tráfego de veículos, reajustes das tarifas de pedágio e ao crescimento das operações do Ecoporto”, pondera.

A receita líquida ajustada pela exclusão de receita de construção perdeu 8,0% no 1T22, na comparação com o 1T21: foi a R$ 769,6 milhões, contra R$ 863,3 milhões.

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Os custos operacionais e despesas administrativas totalizaram R$ 822,7 milhões no 1T22, uma alta de 33,1%, devido, principalmente, ao incremento de Custo de Construção (não caixa). O custo caixa, desconsiderando o Custo de Construção, Provisão para Manutenção, Depreciação e Amortização, atingiu R$ 294,8 milhões, alta de 12,4%.

Já a dívida bruta atingiu R$ 10,285 bilhões em março de 2022, aumento de 3,3% em relação ao 4T21 devido à 4º emissão de debêntures da Ecovias dos Imigrantes e à liberação de financiamento do BNDES para a Eco135. A relação com o Ebitda é 3,6x.

A dívida de curto prazo caiu 55,8%, enquanto a de longo prazo avançou 31,1%.

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