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Os índices futuros de Nova York operam com leves variações nesta segunda-feira (29). O índice de referência das ações de Xangai se valorizou nesta segunda-feira, marcando sua mais longa sequência de avanços em mais de um ano, impulsionado por um iuan mais forte e por novos compromissos do governo para estimular o consumo interno.
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta segunda-feira, mas ações de defesa são destaque negativo, um dia após negociações de paz entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Confira os destaques:
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Estados Unidos
Os futuros das ações nos EUA apresentaram pouca variação, após o S&P 500 atingir novos recordes, com os investidores prestes a encerrar um forte ano de 2025. Os futuros do S&P 500 subiram ligeiramente, assim como os do Dow Jones Industrial Average. Os futuros do Nasdaq-100 também negociaram praticamente estáveis.
Esses movimentos ocorrem depois que o S&P 500 atingiu uma alta intradiária de 6.945,77 na sexta-feira, antes de fechar o pregão logo abaixo deste patamar.
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O índice de referência já acumulou ganhos de 17,7% em 2025. O Dow Jones valorizou 14,5%, caminhando para seu melhor ano desde 2021. O Nasdaq Composite teve um desempenho ainda melhor no acumulado do ano, com alta de 22,2%.
Wall Street também está vivenciando o período de alta de fim de ano, uma época historicamente forte para o mercado de ações. Desde 1950, o índice S&P 500 tem apresentado um ganho médio superior a 1% entre os últimos cinco dias úteis do ano e os dois primeiros do ano seguinte, de acordo com o Stock Trader’s Almanac.
A agenda de dados econômicos está leve esta semana, mas os investidores terão mais uma indicação da postura do Federal Reserve para 2026. A ata da reunião de dezembro do banco central será divulgada na quarta-feira, às 14h (horário do leste dos EUA).
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro: -0,04%
- S&P 500 Futuro: -0,03%
- Nasdaq Futuro: -0,09%
Ásia
O índice de referência das ações de Xangai se valorizou nesta segunda-feira, marcando sua mais longa sequência de avanços em mais de um ano, impulsionado por um iuan mais forte e por novos compromissos do governo para estimular o consumo interno.
No fechamento, o índice de Xangai teve alta de 0,04% e marcou seu nono pregão consecutivo em alta. Já o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,4%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,7%.
O Ministério das Finanças da China afirmou no domingo que a política fiscal será ‘mais proativa’ no próximo ano, reiterando seu foco no consumo doméstico, na inovação tecnológica e na rede de segurança social.
A promessa foi feita após dados mostrarem que os lucros das empresas industriais chinesas caíram em novembro no ritmo mais rápido em mais de um ano, com a fraca demanda interna compensando a resiliência das exportações, reforçando os apelos por apoio político adicional. - Nikkei (Japão): -0,44%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,71%
- Nifty 50 (Índia): -0,38%
- Shanghai SE (China), +0,04%
- ASX 200 (Austrália): -0,42%
Europa
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta segunda-feira, mas ações de defesa são destaque negativo, um dia após negociações de paz entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Por volta das 6h20 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha baixa marginal de 0,05%, a 588,38 pontos. Embora Trump tenha dito ontem, depois de conversar com Zelensky, que ainda não há prazo para concluir um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, ações do setor de defesa europeu estão pressionadas nas primeiras horas de negócios.
A italiana Leonardo tombava quase 4% em Milão, no horário acima, enquanto as alemãs Rheinmetall e Hensoldt, assim como a sueca Saab, amargavam perdas de mais de 2%. A liquidez nos mercados acionários da Europa, no entanto, tende a ser reduzida entre os feriados do Natal e do ano-novo. - DAX (Alemanha): -0,26%
- STOXX 600: -0,10%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,02%
- CAC 40 (França): -0,18%
- FTSE MIB (Itália): -0,35%
Commodities
O petróleo registra ganhos, já que as negociações lideradas pelos EUA para encerrar a guerra na Ucrânia não conseguiram chegar a um acordo, e a China prometeu apoiar o crescimento no próximo ano.
O Brent subiu acima de US$ 61 o barril, enquanto o West Texas Intermediate se aproximou de US$ 58. Os EUA intensificaram os esforços para encerrar a guerra, mas os pontos de atrito permanecem, destacando a dificuldade em se chegar a um acordo. O presidente Donald Trump disse que fez progressos nas negociações no domingo com seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Mar-a-Lago. Zelenskiy disse que pediu a Trump garantias de segurança de 30 a 50 anos.
O petróleo ainda está a caminho de registrar a quinta queda mensal em dezembro, o que seria a maior sequência de declínios em mais de dois anos. Os preços foram pressionados para baixo por preocupações com um excesso global após aumentos na oferta de membros do cartel OPEP+, bem como de nações fora do grupo. Tensões geopolíticas da Venezuela à Nigéria ajudaram a conter a queda nas últimas semanas.
O minério também fechou os ganhos, com atenção para a China, impulsionado por novos compromissos do governo para estimular o consumo interno. - Petróleo Brent, +1,76%, a US$ 61,71 o barril
- Petróleo WTI, +1,82%, a US$ 57,77 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +2,58%, a 796,50 iuanes (US$ 113,32)
- Bitcoin (BTC), +0,04%, a US$ 87.808,42 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
(Com Reuters e Bloomberg)