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Com a incerteza sobre o ritmo do afrouxamento monetário, os índices futuros dos EUA operam em leve baixa nesta sexta-feira (27), à espera do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), que deve ajudar a guiar as próximas decisões do Fed.
Economistas estimam que o PCE tenha registrado um aumento de 2,3% na comparação anual e de 0,1% em relação ao mês anterior.
Os mercados chineses, por sua vez, registraram sua melhor semana em quase 16 anos, com o CSI 300, da China continental, subindo 15,7%, impulsionado por diversas medidas de estímulo econômico do banco central chinês.
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Estados Unidos
Além dos dados de inflação, agentes do mercado aguardam pela publicação do Índice de confiança da Universidade de Michigan no final da manhã, que pode oferecer mais pistas sobre as taxas após dados robustos da véspera.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 3,0% no segundo trimestre de 2024, de acordo com a terceira estimativa para a economia americana divulgada na quinta-feira (26) pelo Departamento do Comércio.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
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- • Dow Jones Futuro: -0,02%
- • S&P 500 Futuro: -0,05%
- • Nasdaq Futuro: -0,16%
Ásia-Pacífico
Os mercados da região fecharam em alta, com o Índice Hang Seng, de Hong Kong, também registrando um ganho semanal robusto de 12,31%, a melhor semana do índice desde fevereiro de 1998, de acordo com dados do FactSet.
A alta ocorre depois que o Banco Popular da China reduziu sua taxa de recompra reversa de 7 dias de 1,7% para 1,5%, além de reduzir a taxa de reserva compulsória de instituições financeiras em 0,5 ponto percentual.
A China também divulgou seus dados de lucro industrial para agosto, que viu uma queda de 17,8% ano a ano.
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- Shanghai SE (China), +2,88%
- Nikkei (Japão): +2,32%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +3,55%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,82%
- ASX 200 (Austrália): +0,10%
Europa
Os mercados europeus sobem à medida que investidores avaliam as perspectivas para a economia e aguardam novos dados. A inflação na França desacelerou significativamente em setembro, atingindo 1,5%, abaixo dos 2,2% de agosto e da meta do BCE.
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,25%
- DAX (Alemanha): +0,27%
- CAC 40 (França): +0,19%
- FTSE MIB (Itália): +0,40%
- STOXX 600: +0,20%
Commodities
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, mas a caminham para encerrar a semana em baixa, devido às perspectivas de maior oferta dos membros da OPEP, Arábia Saudita e Líbia.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta pela quarta sessão consecutiva e atingiram uma máxima de quatro semanas, acumulando ganho semanal de mais de 10%, sustentados por uma série de cortes nas taxas de juros da China e expectativas de novos estímulos fiscais.
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Enquanto isso, o contrato de referência do minério de ferro de outubro, SZZFV4, na Bolsa de Cingapura, saltou 4,09%, para US$ 102,55 a tonelada. O contrato subiu 14,6% até agora nesta semana.
- Petróleo WTI, +0,31%, a US$ 67,88 o barril
- Petróleo Brent, +0,32%, a US$ 71,83 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +4,38%, a 750,00 iuanes (US$ 106,92)
Bitcoin
- Bitcoin (BTC), +0,95% a US$ 65.670,83 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
(Com Reuters)