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SÃO PAULO – O mercado que estava disparando depois do anúncio de estímulos na China virou bruscamente para queda perto do fim do pregão. Os índices Dow Jones e S&P 500, que chegaram a subir perto de 2,3%, fecharam em queda de 1,29% a 15.666 pontos e 1,33% a 1.868 pontos respectivamente. Foi a maior reversão dos índices norte-americanos desde outubro de 2008.
“O crash de segunda-feira foi tão grande e tão longo que os investidores não queriam repetir o de 2008, então eles zeraram posições”, disse Lance Roberts, parceiro geral da STA Wealth Management em entrevista para a CNBC.
Para o diretor técnico da Wagner Investimentos, José Faria Júnior, o otimismo com a China no mercado é precipitado, já que ainda há muita indefinição quanto a capacidade do mundo de continuar a crescer a níveis satisfatórios. As moedas ligadas a commodities também já voltam a perder força diante da falta de certezas no cenário global. “O dólar do Canadá está na mínima do ano. O peso mexicano e o dólar australiano também”, lembra o diretor.
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O ex-secretário do Tesouro, Larry Summers, e Ray Dalio, chefe do maior fundo de hedge do mundo indicaram que o Federal Reserve deveria não apenas deixar para mais tarde o aumento dos juros como considerar um reinício do Quantitative Easing, o programa de relaxamento monetário baseado na compra de títulos para aumentar a quantidade de dinheiro na economia.
