Dólar fecha em queda e Ibovespa caminha para novo recorde, apesar de amenizar os ganhos

Mercado registra ganhos com investidores atentos aos eventos do dia, como a reunião da Opep

Ricardo Bomfim

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa diminuiu o ímpeto de alta, mas caminha para uma sessão de nova máxima histórica após ultrapassar os 110 mil pontos na véspera. No radar, ontem o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as negociações com a China estavam “muito bem”, o que se refletiu positivamente nas bolsas.

Às 17h34 (horário de Brasília) o Ibovespa registrava alta de 0,33%, a 110.679 pontos, após chegar a subir até os 111.072 pontos, com ganhos de 0,70%.

Já o dólar comercial caiu 0,33% a R$ 4,1876 na compra e a R$ 4,1883 na venda. O dólar futuro com vencimento em janeiro de 2020 registrava leves perdas de 0,41%, a R$ 4,194. O movimento do dólar acontece à medida que o real se alinhou ao comportamento dos pares como peso chileno. Sem grandes novidades capazes de influenciar os preços, o fluxo de entrada em um ambiente de baixa liquidez.

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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 tem alta de um ponto-base a 4,69% e o DI para janeiro de 2023 avança três pontos, para 5,84%.

Hoje, os investidores monitoraram a 55ª reunião da Cúpula do Mercosul, em Bento Gonçalves (RS), em meio às preocupações com a taxação ao aço brasileiro e argentino por parte dos EUA. Jair Bolsonaro destacou que o nível de impostos aplicado à importação de produtos afeta a competitividade e deve ser revisado no âmbito do Mercosul.

Os investidores também aguardam o primeiro dia da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que acontece em Viena. O Iraque defende um corte na produção, mas não há consenso. Enquanto a Opep se reúne na capital austríaca, a petrolífera saudita Aramco, a maior do mundo, realiza hoje seu primeiro IPO.

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Noticiário Corporativo

O noticiário corporativo é movimentado. Em destaque, a Petrobras planeja pagar US$ 3 bilhões em dividendos em 2020, destacou Andrea Almeida, CFO da estatal. A empresa pretende distribuir US$ 34 bilhões em dividendos entre 2020 e 2024, complementou a executiva. A previsão de dividendos considera Brent a US$ 65 o barril. A participação da BR Distribuidora pode levantar de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões.

A JBS informou que vai investir R$ 8 bilhões para expansão no Brasil nos próximos 5 anos e vê o país bem posicionado para atender à crescente demanda global de proteínas nas próximas décadas. “O Brasil é extremamente importante para nós. Temos grandes oportunidades de crescimento aqui”.

Na Eletrobras, 1.300 empregados aderiram a plano demissão consensual; desligamento proporcionará economia estimada de R$ 490 milhões ao ano, com payback de 18 meses.

A Marisa levantou R$ 515,6 milhões com oferta de 51,6 milhões de ações ON.

A Bradespar comunicou que a Justiça negou o pleito da Litel de R$ 1,4 bilhão. A Ultrapar aprovou investimento de R$ 1,77 bilhão para 2020. Por fim, na Dommo, a produção de petróleo para novembro caiu para 169.536 barris.

(Com Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.