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O dólar à vista operava em alta frente ao real nesta quinta-feira (24), acompanhando o movimento de valorização da moeda no exterior e refletindo a cautela dos investidores no cenário local. A tensão aumentou após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que países com os quais os EUA mantêm atritos, como o Brasil, poderão ser alvo de uma tarifa de 50%. Até o momento, o Brasil é o único país confirmado para receber essa cobrança.
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Qual a cotação do dólar hoje?
Às 9h49, o dólar à vista subia 0,19%, a R$ 5,534 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,24%, a R$5,536.
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Na quinta-feira, o dólar à vista fechou com baixa de 0,78%, a R$5,5239.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,533
- Venda: R$ 5,534
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,628
- Venda: R$ 5,808
O que aconteceu com dólar hoje?
O mercado de câmbio também acompanha a possível conclusão de um acordo entre EUA e União Europeia e aguarda os dados da arrecadação federal. Na abertura, a moeda americana registrou viés de baixa, com sinais de novos estímulo na China e alta do petróleo.
O Banco Central Europeu manteve a taxa de depósito em 2%, como o esperado; a taxa de refinanciamento em 2,15%; e a taxa de empréstimos em 2,40%.
Os países membros da União Europeia aprovaram um pacote de tarifas retaliatórias, que abrange 93 bilhões de euros em exportações anuais de produtos dos EUA para a UE, na ausência de um acordo entre as duas partes até 1º de agosto. As tarifas podem chegar a 30%, disseram fontes.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que teve uma “reunião excelente” com o presidente da China, Xi Jinping, mas defendeu novamente a necessidade de equilibrar o comércio.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (23) que as novas tarifas comerciais dos EUA terão alíquota mínima de 15% e poderão chegar a 50%, indicando que poderá confirmar a aplicação da taxa máxima ao Brasil, o único país sujeito a essa alíquota entre os que receberam cartas da Casa Branca nas últimas semanas. A medida está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto.
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“Vamos ter uma tarifa simples e direta de algo entre 15% e 50%”, disse Trump, durante cúpula sobre inteligência artificial em Washington, indicando também que o piso das tarifas pode subir dos atuais 10%.
Segundo Trump, os países que serão afetados pela alíquota maior são aqueles com os quais os EUA não têm “se dado muito bem”. “Temos 50% porque não temos nos dado muito bem com esses países”, falou.
(Com Estadão e Reuters)