Conteúdo editorial apoiado por

Dólar sobe a R$ 5,55, com investidores atentos à derrubada do decreto do IOF

Durante o pregão, o Banco Central atuou por meio de leilões para melhorar a liquidez

Felipe Moreira Agências de notícias

Notas de dólares e moedas de real: os impactos do câmbio (Imagem gerada com auxílio IA/Leonardo Albertino)
Notas de dólares e moedas de real: os impactos do câmbio (Imagem gerada com auxílio IA/Leonardo Albertino)

Publicidade

O dólar fechou a quarta-feira em alta no Brasil, com agentes do mercado aproveitando as cotações ainda baixas para comprar moeda para envio ao exterior na reta final do trimestre, em um dia em que o Banco Central atuou por meio de leilões para melhorar a liquidez.

Investidores também se mantiveram atentos à possibilidade de derrubada no Congresso, ainda nesta quarta-feira, do decreto do IOF editado pelo governo Lula.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

Aproveite a alta da Bolsa!

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em alta de 0,69%, aos R$5,5575. No mês, porém, a divisa acumula baixa de 2,85% e, no ano, recuo de 10,06%.

Às 17h04 na B3 o dólar para julho — atualmente o mais líquido no Brasil — subia 0,78%, aos R$5,5610.

Dólar comercial

Dólar turismo

O que aconteceu com dólar hoje?

Além da geopolítica, a política monetária dos EUA continua no foco dos investidores. O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse na terça-feira que tarifas comerciais mais altas podem começar a elevar a inflação em breve. Ele volta a falar perante o Congresso nesta quarta.

Na cena nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros participam de reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), às 9h30, que irá discutir o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina para 30% e de biodiesel no diesel para 15%.

Enquanto isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), publicou no X que a pauta da Casa nesta quarta inclui projeto de decreto legislativo do IOF que susta o decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras, bem como projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos, entre outros assuntos.

Também repercutem a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera de que o governo federal pretende “congelar” as discussões sobre a elevação das despesas públicas, afirmando que neste momento nenhum gasto é bem-vindo.

Continua depois da publicidade

(Com Reuters)