Dólar hoje fecha quase estável apesar de alta no exterior

Traders reduziram as apostas de que o banco central dos EUA cortará as taxas de juros mais de uma vez este ano após ata do Fed

Equipe InfoMoney

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O dólar fechou praticamente estável ante o real nos primeiros negócios desta quinta-feira (23), em mais um dia de alta da moeda norte-americana no exterior, após novos dados sobre a economia dos Estados Unidos reforçarem a percepção de que o espaço para o Federal Reserve cortar juros é reduzido.

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Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista registrou uma leve variação negativa de 0,0,6%, a R$ 5,153 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento operava com queda de 0,07%, equivalente a 5.150 pontos.

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Dólar comercial

Compra: R$ 5,153

Venda: R$ 5,153

Dólar turismo

Compra: R$ 5,173

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Venda: R$ 5,353

Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda

O que acontece com o dólar?

No início da sessão o dólar oscilou em queda ante o real, em sintonia com o sinal negativo para a moeda norte-americana no exterior. Às 10h36, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,1260 reais (-0,58%), mas depois disso a divisa começou a se recuperar.
O gatilho para isso foi a divulgação, às 10h45, de números fortes sobre a atividade empresarial nos Estados Unidos. A S&P Global informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto preliminar dos EUA saltou para 54,4 em maio, o nível mais alto desde abril de 2022. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice ficaria em 51,1 em maio.

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O PMI deu força à leitura de que, com uma economia forte, o Fed tem menos espaço para cortar juros este ano — o que em tese favorece o dólar.

Mais cedo, dados do Departamento do Trabalho já haviam corroborado esta leitura, ao indicarem que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 8.000 na semana encerrada em 18 de maio, para 215.000 em dado com ajuste sazonal. Economistas consultados pela Reuters previam 220.000 pedidos na última semana.


Neste cenário, o dólar ganhou força ante as demais divisas, se reaproximando da estabilidade no Brasil.