Dólar engata queda de mais de 3% na esteira do bom humor externo

Moeda opera cotada a R$ 2,01; primeiro dia de reuniões na Zona do Euro surpreendeu positivamente os investidores

Graziele Oliveira

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SÃO PAULO – O bom humor dos mercados segue impactando no movimento do dólar comercial na tarde desta sexta-feira (29). Por volta das 13h (horário de Brasília) a moeda apontava forte queda de 2,85%, vendido a R$ 2,017.

O otimismo vem do primeiro dia de reuniões na Zona do Euro que surpreendeu o mercado. Após cerca de 14 horas de discussões, os líderes da região discutiram a recapitalização direta dos bancos e a compra de títulos públicos de países membro da região.

Segundo comunicado emitido pelo Conselho Europeu, a injeção direta de recursos nas instituições financeiras deve ocorrer via o fundo permanente de resgate, o ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização), logo que um mecanismo de supervisão único para os bancos da região seja estabelecido. Por outro lado, também ganha destaque a possibilidade dos fundos de resgate temporário e permanente serem usados para comprar títulos públicos.

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Por fim, o grupo também decidiu por um plano de € 120 bilhões para estimular o crescimento econômico e a criação de empregos. Contudo, o montante é levemente inferior aos € 130 bilhões que Alemanha, França, Itália e Espanha haviam pedido no início da semana.

Indicadores
Na agenda doméstica desta sexta-feira, o o Banco Central divulgará a Nota de Política Fiscal de maio. Mais cedo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ainda o IPP (Índice de Preços os Produtor) – Indústria de Transformação – de maio, que marcou taxa de 1,65%.

Já na agenda norte-americana, e abaixo das expectativas de mercado, o núcleo do índice de preços PCE (Personal Consumption Expenditures) avançou 0,1% em maio. Além disso, foi divulgado o Chicago PMI referente ao mês de junho, que mostrou desempenho ligeiramente pior que o esperado pelo mercado, atingindo 52,9 pontos, inferior às projeções de 53 pontos.

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Por fim, a Universidade de Michigan mostrou que a confiança do consumidor norte-americano veio pior do que o esperado no mês de junho, registrando 73,2 pontos.