Dólar abre em queda com sinais de recuperação da economia dos EUA

Analista aponta que movimento da moeda também pode ser considerado um ajuste dos últimos dias de alta

Graziele Oliveira

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SÃO PAULO – O dólar comercial abriu a sessão desta quinta-feira (15) em queda de 0,55%, cotado a R$ 1,797, refletindo a melhora do bom humor externo. “Ele está acompanhando lá fora e corrigindo um pouco as altas registradas na véspera”, diz o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.

Segundo o especialista, os bons indicadores da economia norte-americana pode ser o responsável pelo movimento da divisa, que mostra um cenário de menor aversão ao risco por parte dos investidores. Nesta manhã, o mercado de trabalho dos Estados Unidos voltou a superar as expectativas de analistas ao apontar 351 mil novos pedidos auxílio-desemprego no país, frente às estimativas de 355 mil beneficiários.

Na mesma linha positiva, o índice de preços ao produtor daquele país demonstrou um avanço de 0,4% durante o mês de fevereiro, número inferior ao consenso do portal norte-americano Briefing, de alta em 0,5%. Por sua vez, o indicador da atividade industrial na região de Nova York em março superou as expectativas, de 15 pontos positivos, ao marcar 20,2 pontos.

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Ata do Copom sinaliza novos cortes
Por aqui, o Banco Central revelou na ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que “atribui elevada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando”.

Ainda por aqui, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou o IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) do mês de março, que apontou inflação de 0,27%.

Próximos indicadores
Ainda nesta quinta, o Tesouro dos EUA apresenta o Treasury International Capital, com a demanda estrangeira por títulos e ativos norte-americanos em janeiro. O Fed também divulga o Philadelphia Fed Index, índice compilado que mede a atividade industrial na região.