Dividendo de quase R$ 1 por ação do Itaú, lucro da Suzano e mais destaques do pós-fechamento

Confira as principais notícias do cenário corporativo divulgadas durante o after-market

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – O mercado fechou, mas as notícias continuaram circulando na noite desta quarta-feira (12). Em destaque, o Itaú Unibanco (ITUB4) aprovou a distribuição de dividendos de quase R$ 1 por ação a seus acionistas, a Suzano (SUZB3) apresentou um lucro de R$ 1,175 bilhão e a Guararapes (GUAR3) fechou um acordo com uma loja dos Estados Unidos para comercializar produtos de vestuário infantil.

Confira o que saiu de mais importante no after-market desta quarta

Itaú Unibanco (ITUB4)

O Conselho de Administração do Itaú Unibanco (ITUB4) aprovou o pagamento em 6 de março de dividendos no total de R$ 0,4832 por ação.

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O banco também pagará R$ 0,5235 por ação em juros sobre o capital próprio (JCP), que com a retenção de 15% de Imposto de Renda significam R$ 0,444975 por papel.

Por fim, o conselho do Itaú ainda decidiu que os R$ 0,037560 por ação em JCP aprovados em 28 de novembro do ano passado também serão pagos em 6 de março.

Ou seja, ao todo, os acionistas do banco receberão R$ 0,960101 por ação nessa data. Com 5,126 bilhões de ações em circulação, isso corresponde a uma distribuição total de R$ 4,921 bilhões.

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A data “com” dos proventos é o dia 20 de fevereiro, de modo que só terá direito a receber os dividendos e JCP quem tiver ações do Itaú em carteira no fechamento do pregão do dia 20. A partir do dia 21 os papéis do banco serão negociados “ex-proventos”, ou seja, sem o direito ao benefício.

Suzano (SUZB3)

A maior fabricante de papel e celulose do Brasil teve um lucro líquido de R$ 1,175 bilhão no quarto trimestre de 2019, queda de 61% sobre o resultado do mesmo período do ano anterior. A expectativa dos analistas compilada no consenso Bloomberg era de um lucro de R$ 1,079 bilhão. No ano, a empresa teve prejuízo de R$ 2,815 bilhões, ante R$ 2,736 bilhões previstos.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia foi de R$ 2,465 bilhões nos últimos três meses do ano passado, número 31% menor que o do ano anterior. A expectativa dos analistas era de um Ebitda de R$ 2,511 bilhões.

Por fim, a receita líquida atingiu R$ 7,049 bilhões no último trimestre do ano passado, uma queda de 3% ante os três últimos meses de 2018, mas acima das projeções de R$ 6,498 bilhões de faturamento anual.

Guararapes (GUAR3)

A Guararapes (GUAR3), controladora da Riachuelo, fechou um contrato para vender as roupas da marca Carter’s no Brasil pelos próximos dez anos. A Carter’s é uma empresa americana que se especializou na comercialização de roupas infantis.

Totvs (TOTS3)

Fornecedora de soluções de informática para empresas, a Totvs (TOTS3) teve um lucro líquido ajustado de R$ 71,3 milhões no quarto trimestre de 2019 (alta de 107,8% contra o mesmo período de 2018) e de R$ 252,1 milhões em 2019, um crescimento de 83,9% sobre 2018.

O Ebitda da companhia foi de R$ 118,3 milhões no quarto tri e de R$ 469,7 milhões no ano, altas de 51,5% e de 35,4% respectivamente na base anual.

A receita líquida foi de R$ 579,3 milhões nos últimos três meses de 2019, um crescimento de 7,5% sobre o quarto trimestre de 2018.

A Totvs ainda propôs o desdobramento de suas ações de três para uma. A Assembleia Geral Extraordinária para decidir sobre a mudança está marcada para o dia 27 de abril.

Duratex (DTEX3)

Fabricante de painéis, louças e metais sanitários, a Duratex (DTEX3) teve um lucro recorrente no quarto trimestre de R$ 157,8 milhões, Ebitda ajustado de R$ 278,3 milhões (contra projeções de R$ 279,5 milhões) e receita líquida de R$ 1,49 bilhão. A expectativa dos analistas era que a empresa tivesse uma receita de R$ 1,39 bilhão no período.

Em todo o ano de 2019, a receita da Duratex foi de R$ 5,01 bilhões e o lucro de R$ 405,6 milhões.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.