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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff atingiu o máximo de sua aprovação quando estava no máximo do erro. Essa é a leitura do economista, professor e ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto, entrevistado pelo jornal Folha de S. Paulo no domingo (27). O especialista, que apoiou a gestões petistas em muitos momentos, diz que a redução forçada nos preços da energia elétrica e nos juros marcaram a “construção de uma tragédia com o apoio da sociedade”.
“Ela [Dilma] deveria ter acordado antes da sociedade. O papel do líder é explicar para a sociedade por que existem restrições físicas; se você violá-loas hoje, elas aparecem amanhã com uma vingança”, afirmou o economista. “A pesquisa de opinião é distante, não reflete se uma medida é certa ou errada, responde aos interesses daquele instante. Visivelmente, você estava construindo uma tragédia com o apoio da sociedade”. Para ele, hoje a sociedade não crê que o governo tenha condições de administrar o país e a situação da presidente piorou muito, com os riscos de impeachment crescendo cada vez mais.
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