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Os impasses políticos na Argentina poderão levar a aprovação do orçamento apenas em fevereiro de 2001, já que em janeiro haverá recesso parlamentar. Não há consenso sobre vários projetos de interesse do governo, inclusive o de reforma da previdência, o que pode atrasar outras votações.
A Frepaso, que participa da aliança governista, mantém sua posição contrária à refoma previdenciária, mas não tem um projeto alternativo formal para apresentar ao governo. Os frepasistas querem manter a previdência oficial, ampliando o prazo para a migração para a previdência privada; querem também manter em 60 anos a idade para a aposentadoria da mulher, contra os 65 anos propostos pelo governo. Já os justicialistas, incluindo o ex-presidente Carlos Menem, são totalmente contrários à reforma previdenciária proposta pelo governo.
Estas atitudes de rechaço às medidas propostas pelo governo, indispensáveis ao fechamento do acordo com o FMI, poderão levar à implementação das reformas via decreto de necessidade e urgência.