Dexco (DXCO3): lucro cai 10,3% no 4º tri, a R$ 195,4 milhões; anuncia dividendos de R$ 57,7 mi

Já no critério 'recorrente', o lucro líquido recuou 62,6% na mesma base de comparação anual, para R$ 77,494 milhões

Equipe InfoMoney

(Divulgação)

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O lucro líquido da Dexco (DXCO3) caiu 10,3% na comparação entre o quarto trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, chegando a R$ 195,433 milhões.

Já no critério ‘recorrente’, o lucro líquido recuou 62,6% na mesma base de comparação anual, para R$ 77,494 milhões. O critério ‘recorrente’ exclui a variação no valor dos ativos biológicos e os itens considerados esporádicos.

Em linhas gerais, a companhia passou por revisão dos negócios, com paralisações temporárias de fábricas na Divisão de Metais e Louças e na Divisão de Acabamentos para redução de estoques e reposicionamento de preço. Por outro lado, contou com melhora no resultado da Divisão de Painéis de Madeira, com diluição de custos, além de negócios florestais.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 9%, para R$ 609,774 milhões. A margem Ebitda cresceu 3 pontos porcentuais, para 31,3%. O Ebitda recorrente e ajustado avançou 10,5%, indo a R$ 404,468 milhões. Aqui, a margem Ebitda subiu 2,3 pontos porcentuais, para 20,8%.

A receita consolidada do grupo encolheu 1,6%, totalizando R$ 1,948 bilhão. A companhia citou que o mercado segue desafiador para materiais de construção.

A LD Celulose gerou um lucro de R$ 90,208 milhões (parte que diz respeito à Dexco).

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O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 150,487 milhões, que foi 16,4% menor na mesma base de comparação anual.

O custo dos produtos vendidos (líquidos de depreciação, amortização e exaustão) teve baixa de 10,7%, indo a R$ 1,178 bilhão, devido ao menor volume vendido.

As despesas com vendas tiveram alta de 13,1%, para R$ 288,475 milhões, por conta de mais investimentos em marketing para posicionar as marcas de acabamento nos setores de médio padrão e luxo. Já as despesas gerais e administrativas cresceram 8,6%, para R$ 93,408 milhões.

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A Dexco registrou fluxo de caixa positivo de R$ 256,8 milhões, como reflexo da redução de estoques.

A dívida líquida foi a R$ 4,336 bilhões, com alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado anualizado) de 3,11 vezes.

A expedição caiu em louças e metais sanitários (-9,4%), em revestimentos cerâmicos (-6,9%), mas cresceu em painéis de madeira (5,1%).

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Proventos

A Dexco ainda aprovou pagamento de R$ 57,7 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,07138796215 por ação.

Os proventos serão pagos até 31 de dezembro de 2024, tendo como base de cálculo a
posição acionária final do dia 12 de março. Assim, as ações passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 13 de março, inclusive.

(com Estadão Conteúdo)

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