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A Desktop (DESK3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 33 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 460% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta segunda-feira (14).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 123 milhões no 2T23, um crescimento de 62% em relação ao 2T22.
A margem Ebitda ajustada atingiu 50% entre abril e junho deste ano, alta de 5 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.
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Segundo a Desktop, o resultado foi impulsionado i) pelos ganhos de alavancagem operacional gerada pelo aumento de penetração das portas construídas, (ii) incremento da captura de sinergias nas empresas adquiridas e (iii) ganhos de eficiência através dos esforços de redução de custos e despesas.
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A receita líquida somou R$ 247 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 46% na comparação com igual etapa de 2022.
As despesas gerais e administrativas somaram R$ 27,6 milhões no 2T23, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2022.
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O resultado financeiro foi negativo em R$ 54,9 milhões no 2T23. O aumento em relação ao 2T22 se deve ao maior endividamento da Companhia e à elevação da curva do CDI entre os períodos.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,225 bilhão, um crescimento de 37% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,5 vezes em junho/23, queda de 0,4 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
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O fluxo de caixa de investimentos ajustado (capex), totalizou R$ 395 milhões, com destaque para (i) R$ 199 milhões em dispêndios direcionados ao pagamento de parcelas das operações de M&A realizadas; (ii) R$ 88 milhões utilizados para instalação de novos clientes; e (iii) R$ 15 milhões direcionados a investimentos em tecnologia, dentro do framework de transformação digital da Desktop.
