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SÃO PAULO – Após a abertura dos mercados nos Estados Unidos, o Ibovespa tomou um susto, mas voltou a subir forte. Dia é de alta do petróleo e tranquilidade nas bolsas internacionais. Mercado ainda repercute fala do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reafirmando intenção do BC de levar a inflação de volta ao centro da meta e de que o País pode fazer um combate melhor ao aumento dos preços. Às 13h00 (horário de Brasília), o índice subia 1,75%, a 49.345 pontos, enquanto o dólar à vista caía 0,15%, a R$ 2,6510.
No caso Petrobras (PETR3, R$ 9,28, +2,88%; PETR4, R$ 9,69, +2,43%) subiam seguindo o movimento de recuperação e com a alta dos preços de petróleo. No radar do mercado, destaque ainda para os rumores de que Rodolfo Landim está sendo cotado para assumir a presidência da petrolífera.
Do lado negativo, cinco empresas fornecedoras de equipamentos e serviços para a petroleira tiveram sua nota rebaixada pela S&P devido aos escândalos de corrupção nos contratos com estas companhias. As empresas são: Odebrecht Offshore Drilling Finance, Odebrecht Óleo e Gás, QGOG Constellation, Sete Brasil Participações e Schahin II Finance.
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Na agenda interna fica a divulgação do IPCA-15, que acelerou a alta a 0,79% em dezembro pressionado por alimentos e transportes. No ano, a prévia da inflação oficial subiu para 6,46%, próximo do teto da meta estabelecida pelo governo.
PIB da China, confiança da Alemanha
Entre os principais drivers do dia estão a revisão do PIB da China em 2013 para cima, fazendo com que o índice Xangai fechasse em alta de 1,68%. Nesta manhã, os dados impactavam os preços do petróleo WTI (West Texas Intermediate) e do Brent, que subiam respectivamente 1,44% e 1,18%, a US$ 54,89 e US$ 59,97 respectivamente.
Do lado europeu, a Alemanha teve uma melhora nos dados de confiança do consumidor. Segundo o instituto GfK, o índice de confiança do consumidor da Alemanha melhorou ao passar de 8,7 para 9,0 pontos em janeiro. O resultado ficou acima da expectativa do mercado que era de melhora mais modesta (8,8 pontos). Este patamar é o maior dos últimos oito anos. A alta da confiança com a economia e a maior propensão a consumir.
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As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
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As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
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