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SÃO PAULO – Passados dois meses desde a saída da Coréia do Sul, a Wal-Mart, maior varejista do mundo, anunciou que deixará de atuar na Alemanha. Suas 85 unidades no país serão vendidas para o grupo Metro, dominante no mercado local.
Enquanto as lojas da rede nos EUA obtiveram receita de US$ 312,4 bilhões no ano passado, o braço alemão angariou apenas US$ 2,54 bilhões.
Analistas apontam que, em meio a um ambiente de forte concorrência, a companhia buscou se diferenciar dos status quo alemão seguindo à risca o manual da matriz norte-americana. Mas a estratégia falhou.
Não perca a oportunidade!
Na Alemanha, aja como os alemães
Nos Estados Unidos, a Wal-Mart proíbe que seus funcionários se organizem em sindicatos. Tentaram a validade da regra na Alemanha, mas o único resultado prático foi uma série de greves, dada a relativa rigidez do mercado de trabalho local.
Bom para as ações
Reagindo à notícia, as ações da Wal-Mart subiam 1,2% na bolsa de Nova York durante a manhã. Os papéis da Metro também registravam alta de 2,9% no mercado alemão.