Day Trade: análise técnica avalia o mercado e traça trade para o curto prazo

Congestão limita o raio de ação do Ibovespa; ações preferenciais classe A da Vale prontas para gerar ponto de entrada

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Em movimento lateral desde meados de fevereiro, o Ibovespa repetiu na última segunda-feira (21) o padrão visto nas últimas sessões – avança na abertura, não vence a média móvel de 200 dias (67.500 pontos) e deixa uma longa sombra superior (pressão vendedora).

Se traçarmos os ângulos de Gann da principal perna de baixa do mercado, formada desde o topo em 73.100 pontos até o fundo nos 64.220 pontos, é possível notar que as retrações (linhas verdes) estão justamente concentradas entre 68.225 pontos e 65.500 pontos, canal de congestão que vem limitando o raio de ação do Ibovespa, mais uma evidência do processo de acumulação atual, como enfatiza a importância do rompimento de uma das extremidades para o mercado definir sua tendência de curtíssimo e curto prazo.

Assim, fechando acima dos 67.500 pontos, e consequentemente ultrapassando a média móvel de 200 dias, o Ibovespa ganha força para buscar os 68.225 pontos, aponta a equipe da Focques Analistas Técnicos. Do outro lado, com a perda da região dos 66 mil pontos, por onde passam as médias móveis de 5, 10 e 30 dias, o índice ganha momentum de baixa e segue para 65.500 pontos. Abaixo do último patamar, a Focques vê suporte somente em 64.560 pontos.

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Fique de olho!
Depois de uma sequência de gaps de medida, as ações preferenciais classe A da Vale (VALE5) formaram entre 14 e 18 de março uma Ilha de Reversão, representada por um gap de exaustão (15 de março), um aglomerado de candles (15-17 de março) e um gap de quebra (18 de março).

Esse padrão gráfico de reversão, destacado pela equipe de análise técnica da Ativa Corretora, gera um bom ponto de entrada para os traders que utilizam este setup operacional ante o rompimento dos R$ 47,20. Isto por que, com dois gaps para fechar (R$ 47,50 e R$ 48,70), há reservado um grande upside para o papel.

A formação gráfica será anulada ante o fechamento do gap em R$ 46,00, de olho na média móvel de 200 dias, principal suporte do ação. Abaixo de R$ 45,00, a equipe da Ativa vê queda até R$ 43,80.

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