Dados sobre droga contra câncer ajudam AstraZeneca na luta contra Pfizer

A segunda maior fabricante de medicamentos da Grã-Bretanha rejeitou uma oferta de US$ 106 bilhões de sua rival norte-americana Pfizer

Reuters

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Novos dados mostrando que uma droga experimental da AstraZeneca contra câncer pulmonar diminuiu tumores em mais da metade dos pacientes deram ao grupo britânico munição para argumentar que a oferta de aquisição feita pela Pfizer subestima seu valor substancialmente.

A segunda maior fabricante de medicamentos da Grã-Bretanha rejeitou uma oferta de 106 bilhões de dólares de sua rival norte-americana Pfizer, argumentando que tem um futuro brilhante como empresa independente devido a uma promissora linha de medicamentos contra câncer e outros remédios.

Sua nova droga contra o câncer, chamada de AZD9291, tem como alvo uma mutação genética que ajuda os tumores a desaparecerem dos tratamentos atuais. A AstraZeneca acredita que ela pode gerar vendas de até 3 bilhões de dólares ao ano.

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Resultados de um teste de estágio inicial de Fase I para a droga, divulgados na quarta-feira, mostraram que a AZD9291 reduziu tumores em 51 por cento em pacientes.

Os tumores diminuíram em 64 por cento dos pacientes que tinham a mutação, conhecida como T790M, que se desenvolve em cerca da metade dos casos de câncer de pulmão que se tornaram resistentes a medicamentos conhecidos como inibidores do fator de crescimento epidérmico (EGFR, na sigla em inglês).

O analista da corretora Panmure Gordon, Savvas Neophytou, disse que os resultados eram impressionantes e que “a administração da AstraZeneca está certa em estar animada com a linha de produtos”.

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A AZD9291 é uma das várias novas drogas destacadas pela AstraZeneca na semana passada em uma tentativa de convencer investidores da força de sua linha de produtos experimentais.

(Por Deena Beasley e Ben Hirschler)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723)) REUTERS RF AAP