Dados de emprego, IPCA-15, Covid-19 e PIB dos EUA: o que acompanhar nesta semana

Tudo que o investidor precisa saber antes de operar na semana

Rodrigo Tolotti

Duas carteiras de trabalho sobre uma bandeira do Brasil

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SÃO PAULO – Após uma semana em que a bolsa brasileira ficou praticamente de lado, com investidores atentos ao Federal Reserve no exterior e com o Bitcoin chamando atenção com sua forte queda, os próximos dias contarão com uma agenda de indicadores bastante carregada.

No Brasil, o calendário conta com dados de atividade econômica, mercado de trabalho e inflação. Entre segunda e sexta a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta algumas sondagens, que segundo os analistas do Bradesco devem confirmar a retomada da economia brasileira em maio, validando as expectativas mais favoráveis para o PIB deste ano.

Esta semana conta ainda com os dois principais dados de emprego do país: Caged, que será relativo a abril, e a Pnad de março. Ambos indicadores têm mostrado piora na situação do desemprego no Brasil nos últimos meses, mas também têm sofrido críticas por conta de mudanças em suas metodologias. Mesmo assim, ainda são acompanhados de perto pelo mercado.

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Por fim, os números de inflação dos próximos dias deverão continuar apontando pressões inflacionárias, segundo o Bradesco. Na terça (25) sai o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), enquanto na sexta (28) será divulgado o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), ambos de maio.

No campo político, além da continuidade da CPI da Pandemia, que deve contar com o depoimento da Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, os investidores acompanharão também debates sobre as reformas.

Segundo a equipe da XP Política, líderes do Senado foram comunicados da possibilidade de uma reunião no Congresso na segunda-feira (24) para sacramentar um acordo sobre o Orçamento. Se isso ocorrer e eles chegarem a um entendimento, uma sessão pode ser convocada para o dia seguinte.

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Além disso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou a possibilidade de uma reunião entre ele, o presidente da Câmara, Arthur Lira e o ministério da Economia, também na segunda, para discutir os caminhos para a reforma tributária.

No exterior, a agenda será um pouco mais tranquila, deixando o grande destaque para a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre dos Estados Unidos.

Para a equipe do Bradesco, o dado deve confirmar a leitura de expansão robusta da economia americana no período, favorecida por avanços rápidos na imunização e por estímulos de política econômica. Segundo a mediana das projeções coletadas pela Refinitiv, o PIB dos EUA deve ter alta de 6,4%, se mantendo como na primeira estimativa.

Outro dado importante será o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), um dos principais números de inflação acompanhado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Completando a agenda, na noite de quarta-feira (26), a China apresenta os dados da indústria.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.