Da “decolagem do Cristo Redentor” ao “atoleiro”: 6 capas icônicas com o Brasil na The Economist

Em 2009, o Brasil ganhava destaque em uma das maiores publicações de economia do mundo com sua "decolagem"

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Nesta quinta-feira (25) o Brasil voltou a ganhar destaque na revista The Economist, relembrando mais uma vez momentos icônicos em que o País foi capa de uma das maiores publicações econômicas do mundo. E, infelizmente, desta vez foi para falar mal do momento em que passamos.

Apesar de não ser na capa, a imagem usada para ilustrar a matéria mais uma vez destacou o Cristo Redentor, um dos grandes ícones do Rio de Janeiro. E para quem leu, não teve como não pensar em outra coisa a não ser nas três capas que a Economist usou nos últimos anos e que hoje até resume o que o Brasil passou entre 2009 e 2016.

Relembre abaixo as matérias e capas da Economist que marcaram o Brasil:

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“Brasil decola” (2009)
Em 2009, a revista publicou uma reportagem de capa ilustrada com a imagem do Cristo Redentor decolando como um foguete, sinalizando para um rumo promissor da economia. Na época, o clima era de grande otimismo, logo após a eleição de Dilma Rousseff para substituir Lula em um cenário que os números empolgavam muita gente.

“O Brasil estragou tudo?” (2013)
Apesar do impeachment ainda não estar no radar, naquele momento a Economist já via sinais de perigo no Brasil, citando, na época, as manifestações de junho que teve início com o aumento do preço do transporte. A revista lembrou que o Brasil passou quase incólume pela crise de 2008 e conseguiu crescer 7,5% em 2010, mas que naquele ano estava estacionado em uma expansão anual do PIB em torno de 2%.

“O atoleiro” (2015)
Na ocasião, a publicação afirmou que os problemas econômicos do País eram bem maiores do que o governo poderia admitir ou que os investidores pareciam perceber. “A estagnação adormecida na qual o país caiu em 2013 está se tornando uma completa – e provavelmente prolongada – recessão, uma vez que a inflação pressiona os salários e a capacidade de pagamento das dívidas do consumidor”, disse a revista.

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“Pedindo Socorro” (2016)
A revista afirmou naquela edição que a presidente Dilma Rousseff tinha responsabilidade sobre o fracasso econômico, mas que os que trabalhavam para tirá-la do cargo “são, em muitos aspectos, piores” e citou Eduardo Cunha como exemplo. “No curto prazo, o impeachment não vai resolver isso”. Por isso, a publicação, já naquela época, defendia novas eleições gerais.

“Uma nova ascensão” (2017)
Sem dar destaque apenas para o Brasil, a Economist destacou, em março deste ano, uma série de países em ascensão: Estados Unidos, União Europeia, China, Reino Unido, Japão, Índia e… Brasil. A reportagem falava sobre a economia global, que, segundo análise da publicação, não crescia de maneira tão sincronizada há muito tempo. Na época, o Brasil parecia estar no rumo certo para a recuperação.

“Presidente balança” (2017)
“Ele (Temer) é o segundo presidente em um espaço de um ano que está lutando para permanecer no cargo, em meio a alegações de malfeitos e queda nas pesquisas de opinião […]. As acusações contra Temer são muito mais graves [que as contra Dilma], mas suas chances de permanecer presidente podem ser mais claras”, diz a matéria desta quinta (veja mais clicando aqui).

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.