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SÃO PAULO – A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) comunicou nesta quinta-feira (26) a aprovação de um termo de compromisso apresentado pelos antigos membros da Amil, acusados pela autarquia de ocultarem informações necessárias ao mercado durante a OPA (oferta pública de aquisição) da companhia, vendida ao grupo UnitedHealth, enquanto as ações disparavam. Na proposta, o corpo de diretores da companhia se comprometeu a pagar R$ 690 mil pelos reparos dos ilícitos cometidos. A decisão já havia sido concluída em 29 de outubro, porém, o anúncio oficial só foi feito nesta noite, quase 2 meses depois.
Dentre os punidos, aparecem o antigo diretor-presidente da companhia, Edson de Godoy Bueno, e sua esposa, Dulce Pugliese de Godoy Bueno, vice-presidente do conselho da companhia na época. Além deles, também foram punidos o diretor financeiro, Gilberto João Ferreira da Costa, o diretor corporativo e de relações com investidores, Erwin Afif Yacoub Kleuser, o diretor financeiro, Gilberto João Ferreira da Costa, e o diretor de tecnologia e informação, Telmo Ferreira Pedreira.
Dos R$ 690 mil cobrados, cada um pagará R$ 150 mil, exceto Erwin Kleuser, o antigo diretor de RI da companhia, que ficará encarregado do pagamento de R$ 240 mil, o maior penalizado, uma vez que era o principal responsável pelo fluxo de informações ao mercado.