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SÃO PAULO – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) soltou novo alerta sobre indícios de atuação irregular de um participante do mercado de Forex no Brasil. Desta vez, o alvo corresponde à LiteForex Investments Limited, que, por meio de seu site e de redes sociais, estaria captando clientes de maneira irregular para a realização de operações no segmento.
Forex é um acrônimo da expressão em inglês Foreign Exchange Market e envolve negociações com pares de moedas estrangeiras, revelando a existência de instrumentos financeiros por meio dos quais são transacionadas taxas de câmbio. Na prática, suas operações correspondem à compra de uma moeda e venda de outra simultaneamente.
“Por tais características, essas operações amoldam-se à definição de contrato derivativo e, consequentemente, ao conceito legal de valor mobiliário. Sendo assim, a empresa não possui autorização para captar clientes residentes no Brasil, já que a oferta destes serviços depende de registro junto à CVM”, diz a autarquia, em nota.
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A CVM informou ter determinado a imediata suspensão da veiculação de qualquer oferta pública de oportunidades de investimento no mercado Forex. Se a LiteForex não cumprir a ordem, estará sujeita à multa diária no valor de R$ 1 mil.
Além disso, poderá haver imposição das penalidades cabíveis, após o processo administrativo sancionador regular.
Em seu site, a LiteForex diz estar matriculada como uma empresa de investimento do Chipre e licenciada pela Comissão de Valores Mobiliários do Chipre (CySEC). Criada em 2005, a companhia afirma não fornecer serviços para residentes do Espaço Econômico Europeu (EEE), dos Estados Unidos, de Israel e do Japão.
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Em maio, a CVM já havia publicado um alerta informando que a empresa FX Trading Corporation não estava autorizada a captar clientes residentes no Brasil e determinando a suspensão de suas operações no mercado de Forex.
Se você for um investidor ou tiver recebido proposta de investimento por parte da LiteForex, pode entrar em contato com a CVM por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão, preferencialmente fornecendo detalhes da oferta e a identificação das pessoas envolvidas, para que a autarquia possa tomar as devidas providências.
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