CVM aprova e negociações com Cetip Trader terão início no próximo dia 25

Plataforma contará com seis funcionalidades distintas para a renda fixa, como confirmação de negócios realizados pelo telefonee de tomada de preços de ativos

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) aprovou o início de operações da plataforma de negócios de renda fixa da Cetip (CTIP3) para o próximo dia 25, conforme comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (7). A solução desenvolvida em parceria com a ICE (Intercontinental Exchange) conta, em um único ambiente, com serviços de pré-registro, negociação eletrônica, consulta a negócios e preços.

Segundo a companhia, a plataforma de negócios, denominada Cetip Trader, está totalmente formatada para o mercado brasileiro e já foi testada nos últimos meses por cerca de oitenta instituições, ressalta o diretor-executivo comercial, de produtos, marketing e comunicação da empresa, Carlos Ratto. 

Na mesma data, também será lançado o primeiro módulo da plataforma de integração pós-trade, o ICE Link, desenvolvido para o Middle-Office no tratamento de alocações e integrações a outros sistemas. Segundo Ricardo Vit, gerente de produtos transacionais, assim como a maior facilidade de acesso e execução de negócios, a solução transacional visa também uma maior mitigação de riscos operacionais e redução de custo total no ciclo de uma operação. 

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Funcionalidades da plataforma
A plataforma disponibiliza aos usuários seis funcionalidades distintas, de acordo com a companhia: Cetip Voice, Operação em Tela, Request for Quote (RFQ), Call Formador de Preços (LOVC), Call de Volume (VC) e a Ice Link. Dentre elas, está o Cetip Voice, que viabiliza a confirmação de negócios realizados pelo telefone. O operador valida a operação fechada por voz, o que, segundo a companhia, aumenta a transparência  de preços disponibilizados ao mercado e integrando os dados aos sitemas de pós-trade. Seu lançamento ocorreu em junho de 2012, sendo a primeira funcionalidade da plataforma disponibilizada pela companhia. 

Já o RFQ possibilita a tomada de preços  preços de ativos, apresentando a contraparte selecionada, como comprador ou vendedor. O fechamento no melhor preço é opcional. O LOVC, por sua vez, funciona como um leilão formador de preços. Em um intervalo de tempo pré-determinado, os participantes ingressam anonimamente quantidades e preços limites, a partir dos quais o sistema calcula um preço único de mercado, o que potencializa o volume de negócios.

A funcionalidade da VC possibilita que os participantes ingressem quantidades de compra ou venda de ativos a um preço pré-definido, seja pelo LOVC ou por um negócio fechado. As operações vão sendo fechadas em ordem de entrada, sempre em múltiplos de lotes padrão. 

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Por fim, a Plataforma de Integração Pós-Trade, ICE Link, viabiliza a troca de alocações entre contrapartes e integrações a sistemas internos.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.