Custo para empresas manter computadores antigos cresce mais de 30% ao ano

Pesquisa destaca ainda que a adoção de medida simples poderia reduzir em até 98% os gastos com segurança

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SÃO PAULO – O custo médio de suporte a computadores antigos para as empresas cresce mais de 30% ao ano. Porém, a adoção de medidas simples reduziria em até 98% os gastos com segurança e em 50% com energia, por meio de desligamento dos computadores, caso eles fossem remotamente gerenciados.

Os dados fazem parte de uma pesquisa divulgada pela Intel. O estudo utilizou como base um notebook no valor de US$ 1.100 e levou em conta o custo de suporte anual relacionado à atualização de computadores, diagnóstico e conserto do equipamento, isolamento e recuperação de PCs, após um incidente de segurança e falhas do hard disk.

De acordo com o diretor do segmento corporativo da Intel Brasil, Maurício Ruiz, ao trocar o equipamento, as empresas obtêm um aumento de desempenho de mais de 200% sobre um desktop com três anos de vida. Além disso, à medida que os computadores se tornam mais velhos, a sua manutenção fica mais cara e pode comprometer o custo-benefício de propriedade.

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Crise

Ruiz revela ainda que, durante as crises financeiras, as empresas procuram ser mais efetivas e produtivas, com seus funcionários viajando menos e usando mais correio eletrônico, videoconferência e webcasts, com o objetivo de aumentar a margem de ganho e produtividade.

“Mas não importam se os resultados financeiros das companhias estejam em declínio ou não, as pressões em TI continuam as mesmas, pois a demanda por tecnologia nunca diminui”.

Uma pesquisa realizada pela Wipro PSA nos Estados Unidos, na Alemanha e no Reino Unido, constatou que 32% das companhias entrevistadas pretendem reduzir a taxa de inovação de seus parques de TI, por conta da crise financeira. No entanto, 60% disseram que irão manter os seus planos anteriores.

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“Em tempos de crise, quando há uma redução de investimentos, estes devem ser feitos de maneira inteligente, de forma a não prejudicar a produtividade e aumentar outros custos, além dos de aquisição”, finaliza Ruiz.