“Criptosequestro” no setor financeiro aumentou 269% em 2022, diz empresa de segurança cibernética

Cryptojacking é um tipo de ataque cibernético em que os hackers implantam um software que minera criptos no computador da vítima

CoinDesk

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O número de casos de “cryptojacking” (criptosequestro, em tradução livre) no setor financeiro aumentou 269% no primeiro semestre de 2022, de acordo com um relatório da empresa de segurança cibernética SonicWall.

Cryptojacking é um tipo de ataque cibernético em que os hackers implantam um software de mineração de criptomoedas no computador da vítima, sem ela saber. As pessoas que têm suas máquinas infectadas geralmente não conhecem esse tipo de vírus, o que contribuiu para o aumento dos casos, disse o relatório.

Nos anos anteriores, os setores de governo, saúde e educação eram os alvos mais comuns de criptosequestro. No entanto, segundo o documento, houve uma “reorganização dramática” em 2022.

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“O cryptojacking direcionado ao setor de varejo aumentou 63% no acumulado do ano, enquanto os ataques ao setor financeiro dispararam 269%”, disse o relatório.

O número de investidas contra o setor financeiro, portanto, agora é cinco vezes maior do que no varejo.

O aumento do cryptojacking também foi atribuído a um declínio nos ataques de ransomware, software de extorsão que faz sequestro de dados. Essa queda ocorreu porque as empresas têm criado processos mais seguros para lidar com ransomware.

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“Ele [cryptojacking] tem um menor potencial de ser detectado pela vítima; usuários desavisados em todo o mundo veem seus dispositivos ficarem inexplicavelmente mais lentos, mas é difícil vinculá-lo a atividades criminosas, muito menos apontar para a fonte”, disse Terry Greer-King, vice-presidente da SonicWall para Europa, Oriente Médio e África, ao Tech Monitor.

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