Criptomoedas: JPMorgan passa a permitir que gestores aceitem ordens de investimento em fundos de moedas digitais

Com isso, o JP se torna o primeiro grande banco dos EUA a dar maior acesso aos clientes em fundos de criptoativos

Equipe InfoMoney

Fachada do JP Morgan nos Estados Unidos

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SÃO PAULO – O JPMorgan, um dos maiores bancos do mundo, autorizou que seus consultores de gestão de riquezas deem acesso aos clientes a fundos de criptomoedas, se tornando o primeiro banco dos Estados Unidos a fazer isso. As informações são do site Business Insider.

De acordo com a publicação, a instituição financeira disse a seus assessores por meio de um memorando nesta semana que agora eles podem receber pedidos de compra e venda de cinco produtos de criptomoedas, quatro da Grayscale Investments e um da Osprey Funds, valendo a partir de 19 de julho.

Segundo uma fonte, os consultores do JPMorgan podem executar apenas negociações com criptoativos que sejam “não solicitadas”, o que significa que eles não podem recomendar os produtos, mas podem comprar ou vender a partir de uma solicitação de cliente.

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O serviço amplia o acesso a estes fundos, desde clientes de varejo, que usam o aplicativo Chase, até os mais ricos e os que têm ativos administrados pela JPMorgan Advisors poderão investir. A restrição é que é preciso solicitar a ordem para um assessor.

Os fundos que o JPMorgan aprovou incluem Bitcoin Trust, Bitcoin Cash Trust, Ethereum Trust e veículos Ethereum Classic, bem como o Bitcoin Trust da Osprey Funds, disse a fonte.

Em abril, o portal CoinDesk afirmou que o JP estava se preparando para oferecer um fundo de Bitcoin administrado de forma ativa para clientes de fortunas privadas, e que ele seria lançado no verão (entre junho e agosto).

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Vale lembrar que o CEO do banco, Jamie Dimon, é um dos maiores críticos às criptomoedas, sendo que em 2017 ele chegou a ameaçar demitir funcionários que negociassem bitcoins. Mais recentemente ele acabou obrigado a amenizar suas críticas conforme o próprio JP via a necessidade de entrar nesse mercado, mesmo assim, quando perguntado, Dimon diz que não apoia essa classe de ativos digitais.

Nenhum outro banco americano ainda oferece essas opções, sendo que em abril, o Morgan Stanley começou a oferecer a clientes ricos – aqueles com pelo menos US$ 2 milhões em ativos investidos – acesso a fundos de Bitcoin, mas por meio de uma parceria com a Galaxy Digital.

Já no mês passado, o Goldman Sachs começou a oferecer negociações de futuros de criptomoedas para clientes institucionais e fundos de hedge.

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