Criptomoeda XRP sobe 10%, desbanca token da Binance e vira 4ª maior do mundo

Novas autorizações e parcerias da Ripple, emissora da criptomoeda, podem estar por trás da valorização

Lucas Gabriel Marins

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O XRP (XRP), token emitido pela empresa cripto Ripple, decolou 10% nesta segunda-feira (6), superando os US$ 0,70, preço que não era visto desde o final de julho deste ano, segundo o agregador de dados CoinMarketCap.

Não há nenhum catalisador do dia que explique a alta da criptomoeda. No entanto, dois movimentos da semana passada podem estar por trás da valorização, que fez o ativo digital ultrapassar o BNB Chain (BNB), da exchange Binance, e virar o quarto maior do mundo em valor de mercado.

Na quinta-feira (2), a Ripple divulgou que a Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai (equivalente à Comissão de Valores Mobiliários aqui no Brasil) aprovou o XRP sob seu regime de ativos virtuais.

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Na prática, a autorização permite que empresas licenciadas no centro financeiro internacional de Dubai (uma área restrita financeira) incorporem e ofereçam o ativo digital aos clientes.

Também na quinta, a empresa anunciou uma parceria com o Banco Nacional da Geórgia para trabalhar no projeto-piloto da moeda digital do banco central (CBDC) do país, o Digital Lari (GEL).

Enquanto o XRP subiu 10% nas últimas 24 horas, o Bitcoin (BTC) passou a maior do dia no polo negativo. Por volta das 15h, a maior criptomoeda do mercado é negociada a US$ 34.957, com queda diária de 0,70%.

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Vitória judicial

Além dos anúncios da semana passada, em outubro a Ripple também teve uma nova vitória judicial contra a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, dentro de um processo movido pelo xerife do mercado de capitais do país em 2020.

Após acordo, a SEC concordou que não vai mais alegar que o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, ou o presidente executivo da empresa, Chris Larsen, encorajaram a empresa a violar as leis federais de valores mobiliários da nação em suas transações de XRP.

“Durante quase três anos, Chris e eu temos sido alvo de alegações infundadas de um regulador desonesto com uma agenda política”, disse Garlinghouse em um comunicado divulgado na época.

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“Em vez de procurar os criminosos que roubam fundos de clientes em bolsas offshore que cortejam favores políticos, a SEC foi atrás dos mocinhos”, completou.

Lucas Gabriel Marins

Jornalista colaborador do InfoMoney